Futebol

Celso Roth e Ramón reencontram seus ex-clubes amanhã no Beira Rio

Internacional e Vasco se enfrentam neste domingo no estádio Beira-Rio, em partida que marca o reencontro do clube carioca com Celso Roth. O treinador deixou o cruzmaltino após apenas cinco jogos para comandar o Colorado na reta final da Copa Libertadores, conquistada sobre o Chivas-MEX. Apesar da troca, Roth não vê razão para ressentimento por parte dos alvinegros.

\"O contrato é uma via de duas mãos. Trocar de clube é uma situação normal para um jogador ou treinador, é um direito que se tem. Meu relacionamento com o Vasco é muito bom, até porque as coisas foram feitas de forma transparente\", disse Roth. Em São Januário, os atletas manifestaram mágoa pela forma como tudo ocorreu - o Vasco estava em situação complicada e lutava para engrenar na competição.

Neste domingo, os times entram em campo buscando vitória por diferentes motivos: o Internacional, que já tem vaga para a próxima Copa Libertadores, tenta se aproximar dos líderes. Já o Vasco ainda ocupa a zona intermediária da classificação e tenta acabar com a irregularidade que tem prejudicado. Apesar de ter trabalhado no time carioca, Roth não acredita que possa levar vantagem por isso.

\"Conhecer o Vasco não significa que podemos tirar vantagem. Se eu conheço os jogadores, eles também nos conhecem. No fim, a coisa fica igual. Por mais que eu conheça o Vasco, dentro de campo é o jogador que toma a atitude\", afirmou Roth, que acredita em um bom jogo: \"O Vasco vai respeitar, mas não vai deixar de atacar. Temos que estar preparados\".

Reencontro com o Inter - Situação semelhante à de Celso Roth viveu o lateral esquerdo Ramon. Após fazer uma boa Série B pelo Vasco, o jogador teve de voltar de empréstimo para o Internacional e acabou encostado pelo então técnico Jorge Fossati. A expectativa do Colorado era lucrar com a negociação do atleta, que chegou a protestar publicamente. Após muita negociação, o Vasco adquiriu seus direitos.

\"Profissionalmente falando, perdi tempo no Inter. Eu queria entrar em campo, jogar. Mas não guardo mágoa nenhuma de lá até por ser o clube que me criou. Se não fosse o Inter, eu não estaria aqui\", comentou o atleta, que não espera recepção ruim no Beira-Rio: \"Acho que a torcida vai ser indiferente. Não tive ascensão muito grande lá, até por ser um jogador de defesa. Não espero nenhuma manifestação\".

Fonte: Gazeta Esportiva