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Castán fala sobre Guarín, paixão pelo Vasco, elenco e acordo salarial

Em entrevista coletiva concedida via Vasco TV nesta terça-feira, o zagueiro Leandro Castan, capitão da equipe, abordou o acordo realizado com o grupo na semana passada. A diretoria pagou o salário do mês de maio e parcelou o restante do débito com os jogadores em 12 vezes (salários de março, abril e direitos de imagem).

- É um assunto que foi resolvido internamente, o José Luis, junto com Mazzuco, tiveram reunião com o grupo e passaram a situação. A gente também está tentando entender a situação que vive o clube. Era uma situação difícil, mas eu particularmente fico um pouco aliviado de deixar esse assunto para trás. É um assunto que fica reservado internamente, e a gente coloca uma pedra em cima. E a gente espera que o que passou fique para trás - afirmou Castan, que não participará do jogo-treino contra o Porto Velho, nesta quarta, em São Januário.

Sobre a pendência em relação ao futuro de Guarín em São Januário, o capitão vascaíno fez coro a Ramon, que frequentemente tem dito que precisa do colombiano de "corpo e alma" no clube. Com outras palavras, Castan disse que todos precisam estar com a cabeça 100% no Vasco.

- Acho que o Guarín é um jogador importante pra gente, é um cara respeitado mundialmente. Eu mesmo o enfrentei muitas vezes e sei da qualidade dele. É um assunto que a diretoria está resolvendo. É importante que todos que estão no clube estejam 100% vivendo o Vasco, com a cabeça totalmente aqui. O ano vai ser muito difícil e muito longo, então precisamos de todos 100% aqui. Não sei o que a diretoria resolveu com o Fredy. Espero, primeiro pensando na pessoa, que ele resolva todos os seus problemas. Espero que, se for para ser, ele volte e ajude a gente. Mas a gente precisa de todos com a cabeça 100% aqui. É assunto da diretoria.

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Quanto o Vasco perde jogando sem torcida?

Acho que a gente perde o craque do nosso time. Vou citar dois jogos que ficaram muito marcados: o clássico com o Fluminense, às 11h. Atmosfera e o clima em São Januário foram de outubro mundo. E o jogo contra o Cruzeiro. Esses dois jogos foram jogos em que realmente a torcida empurrou. Só quem estava lá nesses dias pode dizer isso. É uma perda muito grande, mas a gente tem que tirar força e saber que a torcida vai transmitir pensamento positivo pra gente.

Paixão pelo Vasco

Vinha de um momento muito difícil na minha carreira. Passei por momentos que ninguém sabe o que sofri. Só eu e Deus sabemos. Minha família sempre esteve do meu lado, mas quando você deita a cabeça no travesseiro, é só você e Deus. O Vasco é o clube que abriu as portas para mim. Pude reencontrar meu futebol e a felicidade aqui no Vasco. Sou profissional. Visto a camisa de um clube a 150%, me dedico ao máximo porque tenho de honrar meu salário. Minha devoção é com a profissão. Espero que eu possa deixar um legado nesse clube. Precisamos estar realmente no mais alto ponto do profissionalismo. Não só jogador, como todos. No momento que passei por muitas dificuldades vem o Vasco.

No que o Vasco tem se aprimorado de olho nas próximas competições?

- Acho que a gente está se aprimorando a cada dia. Esse é um objetivo de todos. Importante essa mentalidade de querer vencer. A gente joga numa equipe de camisa muito pesada, é preciso essa mentalidade de querer vencer. Para se vencer, tem que trabalhar muito e ser focado. Acredito que o grupo está nesse caminho, todo mundo quer deixar esse nome marcado no clube. Não só como grupo que segurou a onda, mas também como aquele grupo que conseguiu vencer. É um grupo muito jovem, de muita qualidade. Acredito que a gente pode fazer um grande ano.

Esse elenco tem chances de chegar à Libertadores?

Acredito que esse grupo tem condição, sim. Qual via, eu não sei. Temos três opções. Vamos jogar com pés no chão e tranquilidade. O momento é de ficar quietinho e trabalhar. Depois no final da temporada a gente vê o que conseguiu. Estou muito entusiasmado em conseguir grandes coisas nesse ano. De chegar perto de vaga em Libertadores ou de conseguir algum título importante. Tenho muito entusiasmo com a Sul-Americana. Mas quietinho e trabalhando, porque com certeza a gente chega lá devagarinho.

Fonte: (ge)