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Casagrande critica comportamento de Nenê ao ser substituído

Começaram os dois principais campeonatos nacionais: o da Série B já na sexta e o da Série A no sábado.

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Não vou falar de tudo, só vou pegar fatos, resultados e manifestações que me chamaram atenção.

Da sexta, separei o resultado de Bahia 2 x 0 Cruzeiro.

Uma importante vitória do tricolor baiano, um time que já foi eliminado das finais do Campeonato Baiano, na fase de grupos da Copa do Nordeste e já sofreu um atentado que quase causou complicações sérias aos olhos de seu goleiro titular Danilo Fernandes.

Já o seu adversário, que está pela terceira vez seguida na Série B, com uma história fantástica, que é o Cruzeiro, começa mal o campeonato.

Beleza, é uma nova gestão e tem o Ronaldo como dono, mas a torcida que ver o time na Série A do próximo ano. Esse resultado não atrapalha o decorrer da competição, mas pressiona os jogadores a vencerem na próxima rodada, porque senão o ambiente vai começar a ficar pesado e nocivo.

Outro destaque negativo, mas não surpreendente, foi o Nenê, do Vasco, que se comportou como um... nenê.

Foi substituído e não gostou, até aí tudo normal. Mas jogou a braçadeira de capitão como uma criança birrenta, mimada, que tudo tem que ser favorável a ele senão faz biquinho e joga as coisas no chão; Um cara com 39 anos e continua tumultuando ambiente.

Fez isso no São Paulo, sendo um dos responsáveis pela demissão do treinador Diego Aguirre. Ninguém me falou e também não é achismo.

Fiz diversos jogos e chamei a atenção para o seu comportamento logo que começou a se comportar como um "nenê".

Foi substituído contra o Cruzeiro, no Mineirão: na saída não cumprimentou o treinador e fez questão de mostrar toda a sua insatisfação no banco, com um bico enorme, sabendo que uma das câmeras da Globo iria fechar nele. Tentou, assim, colocar o torcedor são-paulino contra o treinador e se fazendo de vítima.

Depois foi pior: quando o time fazia gols e o jogador ia na direção do banco para comemorar com os reservas e o treinador, ele corria na direção de quem fez o gol e o afastava do Diego Aguirre para parecer que os jogadores estavam contra ele.

Não estou inventando: é só entrar no YouTube e procurar essas imagens que citei.

Com esse comportamento já na primeira rodada, o histórico time da Colina não vai a lugar algum. É só o início do campeonato, mas o treinador Zé Ricardo precisa colocar a casa em ordem para o Nenê não colaborar com sua queda.

Precisa mostrar quem manda. E seguramente não é o Nenê.

No sábado teve a estreia do grande favorito ao título, para mim. O Grêmio, apesar de ter perdido um pênalti e várias chances de gol, terminou por empatar em 0 x 0 no Moisés Lucarelli, estádio da Ponte Preta, contra uma equipe que caiu no Campeonato Paulista e é uma séria candidata a descer também para a Série C.

Na Série A tivemos um grande jogo de um dos dois maiores candidatos ao título: o Palmeiras perdendo por 3 x 2 para o bom time do Ceará.

Foi um jogaço, e o time cearense foi lá no Allianz Parque e não deixou o Verdão respirar. Para o Vovô Cearense foi um grande início, porque a grande maioria dos times vai perder nesse estádio.

Para o Palmeiras não muda muita coisa nessa temporada: já ganhou Recopa Sul-Americana, Paulistão e estreou muito bem na Libertadores fora de casa, vencendo por 4 x 0 o Deportivo Táchira.

O Flamengo, que não está jogando bem há um bom tempo, empatou fora contra o Atlético GO por 1 x 1 em Goiânia.

Início de campeonato e todos times estão empolgados, sempre é difícil, mas o problema é a bola que o Flamengo está jogando.

Por isso na parte do Palmeiras falei que era um dos dois maiores favoritos. Nesse momento não considero o time da Gávea um desses, e sim o Atlético-MG que já de cara enfrenta um grande clássico do futebol brasileiro contra o Internacional de Porto Alegre. Impressiona pela história, pelo peso da camisa e pelo nome imponente, mas até agora nada de bola bem jogada.

O Inter não disputou a final do Gaúcho e caiu de cara da Copa do Brasil para o Globo-RN.

A curiosidade do dia ficará para o novo Botafogo contra o antigo Corinthians, este depois de ter sofrido ameaças terroristas e a família do melhor goleiro da história do clube, Cássio, sofrer tortura psicológica com ameaças de morte, coisa da muito falada "modernidade".

 

Foto: Daniel Ramalho/VascoNenê
Nenê

Fonte: Coluna Casagrande - ge