Casaca responde promotor do MP-RJ que é contra clássicos em São Januário

Resposta a um Membro do Ministério Público 

Em resposta à entrevista concedida pelo membro da Promotoria Marcos Kac ao senhor Bruno Voloch, na qual o doutor Kac desrespeita o Vasco valendo-se da discussão estabelecida em função do jogo Fluminense x Vasco, a ser disputado no estádio do Consórcio Odebrecht, temos os seguintes comentários a fazer: 

1) É de causar surpresa que um membro do Ministério Público coloque-se ao lado dos interesses de um consórcio liderado pela empresa Odebrecht, uma das principais empresas investigadas pela Operação Lava Jato. Sem ilações ou aprofundamentos, apenas pega mal. 

2) É de causar surpresa que um membro do Ministério Público coloque-se ao lado de um consórcio que passou a administrar um Equipamento Público, administração regida sob a sustentação de um contrato obscuro, em nítida usurpação de um bem da população do Rio de Janeiro. A função do Ministério Público deveria ser contestar o contrato e a gestão do Maracanã atualmente. 

3) O senhor membro do Ministério Público abandona o seu cargo e se veste de torcedor frustrado ao declarar que São Januário não tem condições de receber clássicos. Já os recebeu sem nenhum tipo de incidente. A frustração, o despeito, a inveja emanam da dor causada nos torcedores rivais, que não possuem casa e, hoje, se submetem aos desejos de um consórcio que recebe pelos jogos disputados em “seu” estádio mais do que os clubes que lá atuam. Uma vergonha com a qual, pelo visto, compactua quem não deveria compactuar.

4) Ainda com sua veste de torcedor, o senhor membro do Ministério Público fala sobre “surras” levadas pelo time de futebol do Vasco, em clara bravata oportunista. Lapso de memória, pois em 2015 os rivais cariocas já apanharam 5 vezes do Vasco em jogos oficiais, contra apenas uma derrota do Vasco.