Casaca divulga notas sobre patrimônio do Vasco na gestão do Eurico
Quando Eurico Miranda retornou ao Vasco em dezembro de 2014 se deparou com um cenário de guerra. Toneladas de lixo, inclusive orgânico, não recolhidas; água cortada e uma dívida com a CEDAE de 10 milhões de reais, além de dívidas com pipeiros; piscinas vazias e equipamentos destruídos; ginásio em escombros; Pousada do Almirante sucateada; cadeiras da social arrancadas; marquises infiltradas; banheiros quebrados e imundos; um muro externo caído há mais de ano, após a colisão de um caminhão, fechado apenas por tapumes; nas salas de aula do Colégio Vasco da Gama, os aparelhos de ar condicionado foram retirados e levados não se sabe para onde; hotel-concentração liquidado; demais sedes abandonadas.
Reconstruir foi a ordem. Nos primeiros dias, a retirada de lixo e entulho foi realizada por mais de 10 caminhões contratados. Foi celebrado um acordo com a CEDAE e o fornecimento de água foi recomposto. Uma campanha de crowdfunding junto à torcida, revivendo a própria história de erguimento de São Januário, permitiu a reconstrução do ginásio. A Pousada do Almirante também foi reconstruída, voltando a ser habitável para os jovens atletas que moram no clube. O parque aquático foi e continua sob recuperação, o que foi possível pela captação de recursos em função da regularidade fiscal mantida pela gestão de Eurico, após anos de calotes. O muro quebrado foi imediatamente levantado. Marquises voltaram a receber tratamento contínuo, inclusive de impermeabilização. A fachada principal foi totalmente reformada. Vários banheiros foram modernizados e outros estão por ser entregues em breve. O colégio recebeu novos aparelhos de ar condicionado doados por vascaínos. A sede da Lagoa ganhou um espaço novo para a regeneração dos remadores. A sede do Calabouço teve a piscina reaberta, uma vez que nem salva-vidas havia no ocaso da administração passada.
Além disso, um campo anexo para treinamentos e os espaços de recuperação do CAPPRES são novidades significativas para aqueles que visitam o Complexo Esportivo de São Januário. Há diversos outros equipamentos em processo de reforma e que seguem meticulosa agenda orçamentária.
As gestões de Eurico à frente do Vasco são marcadas pelo zelo com o patrimônio. Muito mais se fará quanto à conservação das sedes. Muito mais se planeja em termos de melhorias. O Vasco de Eurico reconstrói. Mas também constrói.
A Relação Comercial com a Televisão
Nos anos antecedentes à administração Dinamite, a negociação com a televisão, principal contrato de todos os clubes do país, era feita em bloco, via Clube dos Treze. Naquele tempo, o Vasco recebia o maior valor pago pela emissora detentora dos direitos de transmissão junto a outros quatro clubes.
Em pouco tempo de administração Dinamite, a negociação passou a ser realizada de forma individual. Sem procurar saber quanto os outros receberiam, os mentores daquela inacreditável gestão assinaram um novo contrato que colocou o Vasco em sexto lugar no ranking de verbas recebidas da televisão. O abismo de possibilidades de investimento estava apenas começando. Veio o efeito dominó.
Evidentemente, várias relações comerciais que se sustentam na exibição de marcas seguiram o mesmo destino. A grosso modo, o clube que recebe mais, aparece mais na TV. Seus patrocinadores de camisa são mais expostos. E, assim sendo, pagam mais a quem recebe mais da TV. Logo, foi estabelecido um ciclo vicioso em espiral, um abismo que aumenta de forma exponencial, criando distâncias cada vez maiores entre os clubes.
A volta de Eurico ao Vasco determinou uma nova lógica para a negociação entre clubes e TV. Ao se retomar a negociação em bloco, determinou-se que a partir do contrato de 2019, 40% do bolo oferecido pelos detentores do direito de transmissão serão divididos de forma igualitária; 30% de acordo com a audiência que os jogos dos clubes atingem, o que beneficia o Vasco por ser um clube nacional; e 30% de acordo com o ranqueamento do ano precedente.
Assim, irá se corrigir parte de uma distorção que foi aceita passivamente pela gestão anterior, comandada por Olavo Monteiro de Carvalho e José Carlos Osório, apoiadores de Brant, e operacionalizada por Nelson Monteiro da Rocha, apoiador de Campelo, sob as bênçãos de uma oposição parceira, a Cruzada Vascaína, apoiadora de Horta.
Cuidado, portanto: ao votar em um deles, você estará votando em quem, em última análise, beneficiou o Flamengo em passado recente!
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