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Casaca divulga nota sobre identidade sonora nas lojas do Vasco

Por amor ao…

Foi noticiado pelo jornal Lance! um implemento nas 16 lojas Gigante da Colina de uma “identidade sonora”. Chamou-se a empresa Gomus para fazer a programação musical, que incluirá cantos da torcida, depoimentos de jogadores, narração de gols históricos e canções que tenham a ver com o Vasco ou que sejam interpretadas por cantores vascaínos.

Tal iniciativa tem por objetivo, obviamente, aumentar as vendas naqueles locais.

A indecência que é diretores e parentes da “gestão” atual do Vasco terem franquias das lojas Gigantes da Colina em seu nome, traz a cada incremento nos estabelecimentos a seguinte pergunta:

As ações são em benefício do Vasco ou dos franqueados? De ambos?

A conta é simples. O Vasco contrata uma empresa. Paga por isso, ou dá algo em troca. Ou seja, o clube é onerado, de uma forma ou de outra. O aumento das vendas favorecerá o franqueado. Isso é óbvio. Ao Vasco também, mas em que percentual? Vale à pena o investimento para o clube, ou é através de algo pago pelo Vasco que os franqueados obterão novos lucros?

Diante disso, cobrar-se-á do franqueado que pague, ou ceda algo em troca, pelo incremento (uma vez que terá benefício evidente com a ação), ou é mesmo o Vasco quem arcará com os custos, beneficiando gente ligada a atual diretoria? Caso não haja custo nenhum para o clube, pagará ainda assim o franqueado pelo óbvio benefício que terá a partir de tal ação oriunda da opção de gestão vascaína?

Genrotur, nepotismo e uso político do Vasco. O clube é sugado enquanto definha, mas para eles está tudo ótimo. Ganho certo, seja de que forma lhes convier tê-lo.

Casaca!

Fonte: Casaca