Futebol

Carlos Germano diz que Prass merece uma chance na Seleção

Um dos poucos que se salvaram na fraca temporada do Vasco em 2010, Fernando Prass se firmou como referência dos torcedores. Eterno ídolo do clube e atual preparador de goleiros, Carlos Germano rasga elogios às atuações recentes de seu pupilo e pede que o técnico da Seleção, Mano Menezes, observe com carinho o desempenho de Prass.

\"É um jogador de nível de seleção brasileira. Merece ser lembrado. Na próxima Copa, ele vai estar com 36 anos, jovem ainda. Dá tranquilamente para servir à Seleção. Pelo trabalho que vem fazendo no Vasco, merece uma oportunidade\", opinou o preparador. Germano lembra que Prass finalmente encerrou a maldição de goleiros que rondava o clube desde a saída de Fábio para o Cruzeiro, em 2004.

\"O Vasco é um clube que sempre teve a tradição de grandes goleiros, mas o clube sofreu muito desde que o Fábio saiu. O clube vinha numa busca de um jogador para a posição. Tem o Tiago, que não teve sorte, porque pegou um time todo desfigurado e sofreu com isso. Agora, a gente tem o Fernando e o Tiago. O Vasco hoje está despreocupado. Temos dois profissionais para a posição com os quais o torcedor não precisa se preocupar. No gol, a gente está muito bem guardado\", garantiu.

Aulas constantes sobre a História do clube

Além do trabalho técnico, Carlos Germano aproveita para passar a Prass a experiência de quem esteve em campo no maior título da História do clube, a Libertadores de 1998. \"Eu venho conversando constantemente com Fernando sobre isso, que é muito bom você ser ídolo, principalmente de um clube grande como o Vasco. Ele já tem dois anos de casa e está tendo uma identificação muito forte com o torcedor vascaíno. Isso é muito importante\", avaliou Germano.

Este ano, Fernando Prass chegou ao centésimo jogo com a camisa vascaína e ganhou muitas homenagens. Das 67 partidas que o time disputou na temporada, o goleiro só ficou fora de uma. Domingo, se ele não levar gols do Ceará, o Vasco estará garantido na Sul-Americana do ano que vem.

Fonte: O Dia