Futebol

Carlos Alberto quer a Seleção Brasileira

Rio - A boa fase física e técnica somada à ascensão do Vasco na Segundona faz o apoiador Carlos Alberto voltar a pensar numa convocação para a Seleção. O jogador, que sente fortes dores abdominais e passou a ser dúvida para o jogo de amanhã contra o Brasiliense, em Brasília, sonha ser convocado por Dunga.

“E por que não? Estou com 24 anos, se não pensasse em Seleção estaria cometendo um crime contra mim mesmo. Não abdicarei jamais de defender o Brasil”, argumenta o ídolo vascaíno que foi homenageado pela torcida e escolhido pela galera para vestir a camisa 111 no jogo contra o Ipatinga, sábado, no Maracanã.

A escolha deixou Carlos Alberto nas nuvens. “Usei a camisa comemorativa dos 111 anos. Foi emocionante. Vou ter muito orgulho de no futuro contar aos meus filhos que fiz parte da história do Vasco”, festeja.
Agradecendo o apoio dos vascaínos que lotaram o Maracanã, quebrando o recorde de público de todas as divisões, Carlos Alberto afirma que o time tem a obrigação de devolver o clube à Primeira Divisão, para retribuir todo o apoio que está recebendo. “Falo sempre com os meus companheiros: precisamos pensar naquele torcedor que por amor ao Vasco deixa até de pagar uma conta, comprar uma carne. Se ele faz sacrifícios, nós temos que fazer em dobro. A goleada sobre o Ipatinga foi para a torcida”.

Além do bom momento técnico, ele curte o amadurecimento profissional. “De tanto me criticarem, decidi mudar. Parei de revidar as agressões e de ser alvo fácil para as provocações. Não estou mais levando cartão amarelo”.

Porém, ele faz questão de garantir que se precisar de fazer uma falta mais dura para evitar o gol adversário, não pensará duas vezes. “Não sou nenhum anjinho. Vou parar a jogada sem me importar com expulsão ou cartão amarelo. Vou buscar o melhor para o Vasco”.

A liderança da Segundona é vista pelo jogador como apenas um passo decisivo para a tão sonhada volta à elite do futebol brasileiro. “É bom ser líder. Mas ainda faltam 19 jogos pela frente. Não podemos abrir a guarda”.

Fonte: O Dia