Carlos Alberto é fator de desequilíbrio
A arma vascaína mais letal esteve guardada no primeiro jogo. E o coro no clube é unânime: Carlos Alberto, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, fez muita falta no confronto contra o Corinthians no Maracanã. Nesta quarta-feira, o Vasco, enfim, terá em campo o fator Carlos Alberto, um diferencial para a equipe ao longo da temporada.
Capitão do time, astro com passagens por grandes clubes europeus e brasileiros, Carlos Alberto é a referência para os jogadores vascaínos em campo. Chama a atenção dos companheiros, corrige posicionamento, pede a bola em momentos de dificuldade e não foge a uma disputa dura com os adversários. E faz sérias cobranças caso qualquer rival ameace o seu companheiro, seja verbal ou fisicamente.
Além da postura, há a diferença técnica, claro. Com Carlos Alberto em campo neste ano, o Vasco disputou 19 partidas. Venceu 14, empatou três e teve apenas duas derrotas. Um excelente aproveitamento de 79% que enche os olhos do técnico Dorival Júnior só de imaginá-lo em campo. Sem ele, o número cai para 76,6%.
Do outro lado, a ameaça veste a camisa 9, tem dentes salientes e atende pelo nome de Ronaldo. Um fenômeno de verdade, avalia Dorival. Mas quem faz mais falta à sua equipe? Mais uma vez o treinador vascaíno nem pensa ao fazer a análise sobre os craques.
Nem preciso falar de Ronaldo, é fenômeno. Mas o Carlos é importante para complementar a nossa equipe. E o Ronaldo acrescenta e complementa de outra forma o Corinthians. Para mim, o Carlos é fundamental, a sua presença em campo é muito importante disse.
Se depender da peça principal da engrenagem vascaína, motivação não vai faltar para encarar o Corinthians. Recuperado de um edema na coxa esquerda, Carlos Alberto é presença garantida diante do Timão. Ciente de seu papel na equipe, o apoiador dá a dica de como se portar em São Paulo contra seu ex-clube.
A marcação vai começar já no campo de ataque, para sufocarmos o adversário. Tive uma passagem por lá, mas hoje eu sou Vasco e vou defender o meu afirmou.
