Futebol

Carlos Alberto diz que superou fase conturbada

O passado conturbado de Carlos Alberto condena. Isso ficou provado no último julgamento pelo qual passou no STJD, por conta da expulsão contra o Vitória após aplaudir ironicamente a marcação de uma falta pelo árbitro Wallace Valente. No tribunal, a justificativa para a punição por dois jogos de suspensão foi o fato de ele precisar ser exemplo. Já em condições de atuar, o camisa 19 não polemizou, mas fez um desabafo.

Em público diz viver a fase mais tranquila da carreira. Jogando em um clube onde é o capitão e recebe paparicos de todos, Carlos Alberto curte o bom momento também fora dos gramados. Com casamento estável com Carol, mãe de seu primeiro filho, Lucca, de onze meses, o meia-atacante garante ter aprendido com os erros do passado.

No entanto, este ano mesmo já protagonizou episódios de crise interna. O mais grave de todos foi a confusão com o atacante e ex-companheiro de Vasco Rodrigo Pimpão. Em uma discussão durante sessão de fisioterapia, Carlos Alberto deu um tapa no rosto do jogador e depois um soco pelas costas que o deixou desacordado. O capitão foi punido, mas o empréstimo de Pimpão foi motivado por conta desse caso.

Carlos Alberto nega os problemas de relacionamento no grupo e garante que o passado turbulento não faz mais parte da sua vida. É justamente nessa tecla que ele quis bater ao comentar a punição pela sua quarta expulsão desde que chegou ao Vasco — além disso, foram 23 cartões amarelos.

“Nós que somos inteligentes sabemos virar a página e seguir nossa história. Ninguém tem o poder de julgar as pessoas, só mesmo Deus. Não me sinto perseguido, não fico amargurado com o que acontece... Mas só peço bom senso comigo. O jogador precisa ter o poder de questionar, desde que faça com educação. Ou será que não podemos ter opinião?”, indagou o capitão.

Mostrando mais serenidade, o camisa 19 afirmou que agora só pensa em voltar a jogar e ajudar o Vasco a chegar ao grande objetivo: o G-4: “Estou muito feliz. Quem me conhece sabe como gosto de treinar e jogar. Só nisso que penso”.

Fonte: O Dia