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Campeonato Brasileiro: Bola parada tem triplicado número de gols

O Brasileirão 2013 ainda está no começo, mas um número já salta aos olhos: o de gols feitos a partir de jogadas aéreas em bolas paradas. Nas cinco primeiras rodadas do campeonato do ano passado, foram marcados dez gols em escanteios, faltas levantadas e arremessos laterais. Na atual temporada, já houve uma alta de 190%: foram 29 até agora.

Dagoberto, do Cruzeiro, lidera as estatísticas na hora de servir a um companheiro. Ele cobrou duas faltas e dois escanteios que resultaram em quatro gols.

Por outro lado, caiu a quantidade de gols a partir de cruzamentos, bolas levantadas curtas ou lançamentos longos em direção à área adversária. Ou seja, jogadas aéreas com a bola em disputa. Nas primeiras cinco rodadas em 2012, foram 30 gols marcados assim. Agora, 24. Uma diminuição de 20%.

D\"Alessandro, do Internacional, fez o que pôde para reverter essa queda. Ele também levantou quatro bolas que resultaram em gols, mas apenas uma com bola parada: um escanteio. Os outros gols saíram em uma bola levantada curta, um cruzamento e um lançamento longo.

A lista de goleadores a partir dessas jogadas é extensa, e os líderes têm dois gols marcados: Manoel e Ederson (Atlético-PR), Fernandão (Bahia), Deivid (Coritiba), Matheus Ferraz (Criciúma), Nilton (Cruzeiro), Digão (Fluminense), Rogério (Náutico) e William (Ponte Preta).

De forma geral, houve um aumento de 32,5% no número de gols marcados em jogadas aéreas neste início de Brasileirão em relação ao início da temporada passada. Até aqui, foram marcados 53 gols a partir de jogadas aéreas, e no ano passado foram 40.

O número é superior ao crescimento do número de gols. Nos jogos das cinco primeiras rodadas do ano passado foram marcados 109; este ano, 119. Alta de 9%, consideravelmente menor que o crescimento de 32,5% no número de gols em jogadas aéreas.

Nos dois campeonatos foram consideradas não apenas as finalizações diretas de jogadas aéreas, mas também as feitas após rebatidas e assistências originadas com as \"bolas alçadas\". Escanteios cobrados de forma curta não foram considerados.

Os recém-promovidos à Série A Atlético-PR (seis gols) e Vitória (cinco gols), além de Cruzeiro (seis gols) e Internacional (cinco gols), são as equipes que mais se beneficiaram das jogadas aéreas. No início do Brasileirão 2012, Raposa e Colorado fizeram apenas um gol cada em jogadas aéreas.

Mas ninguém contribuiu tanto com essa estatística quanto o Furacão. Além dos seis gols que marcou, sofreu outros seis. O Náutico também levou seis gols a partir de bolas erguidas sobre sua área, mas marcou apenas dois.

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Fonte: ge