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Campello sobre anulação da eleição: "Óbvio que traz intranquilidade"

Sexta-feira, na hora que a notícia da anulação da eleição do Vasco começou a ser divulgada, o elenco treinava no CT do Palmeiras. Caiu como uma bomba, e rapidamente virou tema entre a comissão técnica, jogadores e funcionários que acompanham a delegação. No momento em que o time precisa de todas as atenções para os 12 jogos que decidirão a briga contra o rebaixamento, o questionamento da capacidade administrativa do clube surge como um adversário extra. E implacável.

O principal problema é que já ficou claro para todos no futebol vascaíno que o risco de o empréstimo de R$ 31 milhões não mais acontecer vai ter um peso enorme na vida do clube. Sem dinheiro e perspectiva de receitas, os salários vão atrasar mais. O débito atual é de um mês na folha, isso sem contar dezembro, férias e 13ª de 2017.

Ciente da repercussão negativa, Campello entrou em contato e tentou amenizar a situação. Não resta outra alternativa do que pedir paciência e compreensão.

- Neste primeiro momento, tanto os jogadores quanto a comissão técnica confiam na direção. Procurei tranquilizá-los, disse que é uma decisão liminar com possibilidade de ser derrubada, e é nisso que vamos trabalhar. Independentemente disso, essa gestão continua até dezembro. Mas óbvio que isso traz intranquilidade. Esse é mais um prejuízo que essa liminar traz ao clube - disse Campello.

Em 16º lugar na tabela do Brasileirão, a um ponto da Chapecoense, que abre a zona de rebaixamento, o Vasco se prepara para enfrentar o Paraná, segunda-feira, às 20h, em Curitiba.

Fonte: ge