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Campeão em 1992, Valdir Bigode torce por garotos do Vasco no profissional

O ex-atacante Valdir Bigode está na lista dos nomes importantes revelados pela tradicional Copa São Paulo de Juniores. Campeão em 1992 com a camisa do Vasco, ele agora observa o sucesso de uma nova geração – liderada pelos talentosos Lucas Santos e Tiago Reis – do clube de São Januário, que disputa nesta sexta-feira à tarde a final diante do São Paulo, no estádio do Pacaembu.

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Para Valdir, essa garotada vascaína precisa ser prestigiada pelo técnico Alberto Valentim no profissional. “Eles têm que jogar no profissional também, juniores é uma coisa, estão se preparando para ter uma oportunidade no profissional. Eles têm tudo para conseguir”, afirmou, em entrevista exclusiva para a Gazeta Esportiva.

O elenco campeão de 1992 conquistou grande espaço no time profissional do Vasco. Valdir recorda momentos marcantes no clube junto com o goleiro Caetano, o lateral direito Pimentel e o meio-campista Leandro Ávila, em uma época de respaldo aos jovens vascaínos.  “O cara, quando chega nos juniores do Vasco, a maioria tem condição de subir ao profissional. Se vai ficar é outra história. Quando começar a jogar é outra história”, avisou.

Curiosamente, Valdir Bigode, além do Vasco, teve uma passagem importante pelo próprio São Paulo. No entanto, sua ligação com o time carioca é muito forte, inclusive com uma passagem recente pela comissão técnica do clube – atuando, inclusive, como técnico interino. “Palpite para o jogo é complicado, vamos torcer para que a gente (Vasco) vença. Que seja nos pênaltis, 1 a 0, o importante é vencer. Com certeza eu estarei assistindo”, afirmou o antigo artilheiro.

Lembranças de 1992

A final de 92 tem semelhança em relação à decisão atual pelo confronto contra o mesmo adversário. Valdir resgata o equilíbrio do jogo contra o São Paulo, um adversário que o Vasco já havia encontrado na primeira fase daquela competição. O campeão – no caso, a equipe de São Januário – saiu nos pênaltis, após empate por 1 a 1 no tempo normal.

“Foi um jogo brabo, difícil, o São Paulo tinha um time muito bom na época. Até já sabíamos um pouco do que íamos enfrentar porque enfrentamos eles no grupo, foi 1 a 1. Sabíamos o que íamos fazer na final. Também tínhamos um time forte, bom, controlamos bem as ações”, recordou o artilheiro daquela edição da Copinha. “Pode ter certeza que sim. É um campeonato fortíssimo, talvez seja o campeonato mais difícil na categoria dos juniores. Não dá tempo de descansar”, finalizou.

Fonte: Gazeta Esportiva