Futebol

Caetano: "Nessa história toda, só quem não saiu manchado foi o futebol"

Depois de se desdobrar, ao lado do técnico Dorival Júnior, para estancar o efeito da crise que eliminou o Vasco, no tapetão, das semifinais da Taça Guanabara, o diretor executivo de futebol, Rodrigo Caetano, conta como foi a proteção ao elenco. Mesmo após a eliminação, o grupo goleou o Flamengo-PI em Teresina e se classificou antecipadamente na Copa do Brasil. Porém, para tanto, haja conversa.

Caetano deu sinais de cansaço com toda a confusão. A tarefa era das mais desgastantes. Problemas como pagamentos de salários se tornaram questões menores diante da revolta pela retirada dos pontos conquistados no campo. Para reverter o quadro, uma alegação: Dorival e Caetano repetiram insistentemente que o futebol do Vasco, em meio a toda a briga jurídica, foi a única coisa que não saiu manchada.

— Só foi possível mudar o quadro por causa da confiança que o grupo tem no Dorival, e posso dizer que em mim também, pois estão entendendo, concordando e cumprindo as mudanças que propomos, e agindo como profissionais. A atitude é exemplar. Agora, é claro que ser eliminado, depois de vencer no campo, abala qualquer um — contou Caetano, revelando que houve várias reuniões em Teresina:

— Conversamos diversas vezes com o grupo, sempre repetindo que nada poderiam dizer do futebol do Vasco, que eles tinham feito o trabalho deles e até superado expectativas. Nessa história toda, só quem não saiu manchado foi o futebol. Sempre fomos muito claros e por isso temos a confiança deles.

No período sem jogos, sair do Rio não está nos planos. O Vasco volta a campo na primeira rodada da Taça Rio, dia 7 ou 8 de março, contra o Friburguense, em São Januário.

Fonte: Extra

Fonte: NetVasco/Extra