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Cadeiras especiais numeradas para o jogo final da Copa do Brasil

Palco de muita confusão no primeiro jogo da decisão da Copa do Brasil, na quarta-feira passada, o setor das cadeiras especiais do Maracanã vai receber tratamento digno de Primeiro Mundo para a segunda partida, na próxima quarta-feira. O principal retoque será dado na numeração dos assentos. Todas as 1.400 cadeiras serão marcadas, seguindo normas do Estatuto do Torcedor, com o número referente ao do ingresso.

A medida deveria ter sido tomada para o primeiro Flamengo x Vasco da final da Copa do Brasil, quarta-feira, mas as obras que estão sendo realizadas no Maracanã impediram o trabalho.

- A Suderj teve de retirar todas as cadeiras especiais do estádio durante a Copa, para terminar as reformas do setor e também das cabines de imprensa. Não conseguimos recolocar as cadeiras a tempo para a realização do primeiro jogo e, por isso, as especiais ficaram sem a numeração. Mas já estamos providenciando os adesivos para o segundo jogo - explicou o presidente da Suderj, Sérgio Emilião.

O Estatuto exige que todos os ingressos sejam numerados, para facilitar a acomodação do torcedor nos estádios. No entanto, muitas vezes é o próprio torcedor que complica as coisas. Em dia de jogos com grande público, principalmente nos clássicos, é a má educação da galera, na opinião do presidente da Suderj, que acaba se tornando o principal adversário do bom espetáculo.

Enquanto o estádio está vazio, o trabalho é fácil, mas fica difícil acomodar todo mundo depois que o público toma conta do local.

- O comportamento dos torcedores não condiz com o preço do ingresso de cadeira. A gente imagina que a pessoa que paga R$ 100 por um ingresso seja educada, mas não é isso o que vemos. É sempre uma dificuldade, porque tem torcedor que não respeita. Meus funcionários já foram agredidos fisicamente - revelou Sérgio Emilião.

Para evitar qualquer problema, a Suderj tem orientadores espalhados por todo o Maracanã. O torcedor que não conseguir achar o seu lugar deve procurar esses funcionários e pedir auxílio. Se por acaso a cadeira estiver ocupada por outra pessoa, a dica é simples.

- Tem de deixar o problema na mão do orientador. Ele tomará as providências para que a pessoa sentada desocupe o assento. Se ainda assim não der certo, o orientador vai pedir para a polícia entrar em ação - avisou Sérgio Emilião.

Fonte: Lance