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Cabo fala sobre Marquinhos Gabriel, Carlinhos, gramado, Taça Rio e mudanças

Além da vitória por 1 a 0 no primeiro jogo da final da Taça Rio, Marcelo Cabo apontou outro fator no triunfo do Vasco sobre o Botafogo neste domingo. O técnico parabenizou a zaga cruz-maltina por não ter sido vazada e lembrou que trabalhou muito a questão das bolas aéreas ao longo da semana.

- Buscamos essa meta de não sofrer gols. Não tomamos gols de bola aérea, fruto do nosso trabalho ao longo da semana. Sabíamos que o Botafogo iria explorar a bola área, longa. Todos acham que é o calcanhar de Aquiles do Vasco, mas tem profissionais do outro lado que trabalham bastante. Minha zaga superou o ataque do Botafogo, e quero parabenizar meus zagueiros e meu sistema defensivo por isso - disse Cabo, em entrevista coletiva

Foto: André Durão/geMarcelo Cabo durante a partida entre Botafogo e Vasco
Marcelo Cabo durante a partida entre Botafogo e Vasco

Com o resultado, o Vasco jogará com a vantagem no empate no próximo domingo, em São Januário, para conquistar a Taça Rio. Para Cabo, a vitória tem sua importância também por ter sido contra um concorrente direto na Série B do Brasileirão.

- Foi uma vitória muito importante, emblemática, fora de casa. Um clássico contra um adversário que vamos enfrentar ao longo da temporada. A equipe se portou muito bem, com resultado positivo - completou.

Confira as outras respostas de Marcelo Cabo na coletiva:

Desfalque de Marquinhos Gabriel

- É claro que o Marquinhos Gabriel, pela fase que vive, faz falta a qualquer equipe, é o nosso homem de criação. Mas o Marquinhos não jogou hoje e vencemos. Não podemos ficar reféns de um atleta. No dia em que o Cano não jogar vai jogar o Tiago. Hoje o Morato fez a função, depois jogamos no 4-4-2. Não tenho uma previsão para volta do Marquinhos, ele está entregue aos competentes médicos do Vasco e vai nos ajudar muito ao longo da temporada.

Gramado e mudança de característica

- Fugimos um pouco da nossa característica de toque de bola por conta do gramado, da irregularidade; A bola estava viva e não privilegiou o toque de bola da nossa equipe. Mas nos adaptamos bem, usamos algumas bolas longas. Não posso usar o gramado como muleta, mas nos adaptamos, vencemos as adversidades e ganhamos o jogo contra o Botafogo no Nilton Santos. Não é fácil. Tenho certeza que a falta do Marquinhos Gabriel foi mais notada por conta dessa questão do gramado. Em São Januário vamos ter nosso gramado e fazer o nosso jogo. E nem toda vez faremos um jogo plástico. Tem hora que vamos fazer um jogo competitivo, como foi hoje.

Inversão no ataque

- Estávamos com muita dificuldade. Inverti, coloquei o Pec pela esquerda, o Jabá pela esquerda, e marcamos sob pressão. Não dava para jogar o jogo apoiado, de pé, pela irregularidade do gramado.

Ausência de Carlinhos

- Observamos bastante o Carlinhos ao longo da temporada. Agora precisamos observar e potencializar outros jogadores para a temporada.

Importância da Taça Rio

- Qualquer profissional, seja treinador, jogador ou de apoio, tem que estar motivado para acordar e trabalhar. O Vasco é gigante e me sinto muito orgulhoso. Defendemos uma instituição gigante. Essa é nossa motivação. Durante nosso trabalho criamos metas. O Vasco vive um momento de reconstrução, todos estão comprando a causa, e estamos a 90 minutos da nossa primeira meta. Que é um título. O Vasco é o maior vencedor da Taça Rio e vamos buscar esse objetivo.

Mudanças táticas durante o jogo

- Costumo dizer que dentro de um jogo são vários jogos. O Zeca tinha amarelo, e o Ronald estava caindo para o lado dele. Coloquei o Matias (Galarza) para ajudar, e depois o Bruno, que tem uma saída de bola muito boa no primeiro terço. Esse é o melhor momento para testarmos essas alternâncias táticas. Hoje fomos bem, saímos com uma importante vitória, que quero dedicar para a nossa torcida nesse domingo.

Fonte: ge