Brilho de Lucas Crispim e gritos de "burro" para Joel marcam Vasco x Ponte
O retorno à São Januário e o brilho de Lucas Crispim no sábado não foram suficientes para quebrar a sequência negativa do Vasco na Série B do Campeonato Brasileiro. Contra a líder Ponte Preta, o time conseguiu apenas um empate em 1 a 1, completou três jogos sem vitória e reviveu o clima pesado que marcou o fim da passagem de Adilson Batista no comando da equipe, antes da chegada de Joel Santana.
O atual treinador pela primeira vez experimentou a insatisfação dos vascaínos e foi alvo de gritos de "burro". Vaias que se estenderam a praticamente todos os jogadores, até a Rodrigo, autor de belo drible, mas que falhou no gol. O capitão Guiñazu, em dia que precisou ser mais ofensivo, foi uma das raras exceções.
BRILHO SOLITÁRIO
Novidade entre os titulares, Lucas Crispim foi o único que conseguiu brilhar pelo Cruz-Maltino em São Januário. Apesar de ter feito um primeiro tempo fraco, assim como seus companheiros, o meia-atacante de 20 anos melhorou de produção na etapa final: deu arrancadas, arriscou chute perigoso de fora da área e marcou o único gol vascaíno na partida, o seu segundo com a camisa do clube.
DEU ERRADO
A outra surpresa da escalação não funcionou. Joel Santana apostou em Lorran, de 18 anos, para a lateral esquerda. Mas o jovem demonstrou muito nervosismo e exagerou nas faltas. Recebeu cartão amarelo com apenas 10 minutos de jogo, depois correu o risco de ser expulso com entradas duras e obrigou o técnico a substituí-lo ainda no primeiro tempo.
"BURRO, BURRO"
Joel Santana virou alvo da ira dos torcedores pela primeira vez na atual passagem pelo Vasco. Com o empate em campo, o estopim para as reclamações foi a saída do meia-atacante Lucas Crispim, autor do gol vascaíno, para a entrada de Montoya. O treinador ouviu gritos de "burro" no momento da troca, protesto que se repetiu após o jogo.
CAPITÃO POUPADO
Em meio às vaias em São Januário, um dos poucos poupados das críticas foi Guiñazu. O capitão vascaíno teve o nome gritado pelos torcedores após mais uma boa atuação. Seguro na defesa, também apareceu no ataque para tentar ajudar a equipe. Mas foi em vão.
O DRIBLE
Tecnicamente, o jogo ficou devendo em São Januário, mas teve um raro lance de categoria de Rodrigo. O xerife da zaga vascaína não teve grande atuação, falhou no gol da Ponte Preta, mas protagonizou o único momento digno de aplausos da partida (à exceção, claro, do gol): foi quando driblou Alexandro na lateral do campo logo nos primeiros minutos de bola rolando.
Fonte: geMais lidas
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