Brener, ex-Vasco, sonha em voltar a jogar por clube grande
Já se passaram quase oito anos desde que Brener deixou São Januário. No entanto, onde quer que vá, o ex-time o acompanha como se fosse um sobrenome, transformando-o em Brener do Vasco. E nem importa que, aos 31 anos, o atacante acumule mais de uma dezena de clubes em seu currículo.
Ele passou por Guarani, Inter de Limeira, União Barbarense, Treze-PB, Avaí, Ananindeua-PA e Macaé, além de idas para Rússia e Indonésia.
Atualmente, defende o CAEC, como é conhecido o Casimiro de Abreu, time da Segundona carioca.
E sempre é lembrado pela época em que foi um jovem promissor e fez a torcida vascaína, aproveitando a rima, transferir para ele o canto que era de Dener.
Hoje em dia, ao se apresentar a alguém, Brener tem de ouvir a mesma pergunta: \"O que aconteceu com você?\" E ele conta sempre a mesma história.
Que chamou a atenção no Vasco em 1995, começou sendo o jogador de segundo tempo, continuou na reserva apesar dos pedidos da torcida, sofreu uma lesão no púbis, não conseguiu lugar no time após se recuperar e então começou as suas andanças.
- Um dia eu vou largar o futebol. E as pessoas vão parar com essas perguntas. Mas não sei se isso vai ser bom ou ruim - admite Brener.
Apesar da ligação com o Vasco, o jogador se arrepende de não ter atuado pelo Flamengo, no que considera \"a maior burrada\" da carreira. Em 2002, o clube da Gávea fez uma proposta de três meses ao atacante, que preferiu fechar por seis com o Guarani, onde atuava.
Brener ainda sonha atuar em um time grande, mas sabe que é pouco provável que isso aconteça. Antes de olhar para um jogador de 31 anos, os clubes querem revelações - do mesmo tipo que Brener era no meio da década de 1990.
- A fila anda. No futebol, se você der mole, vem outro e passa por cima.
Time inesquecível... pela ruindade
Não é difícil entender por que a torcida do Vasco insistia em pedir Brener como titular. O time de 1995 entrou para a história, mas de maneira negativa. Perdeu sete vezes seguidas no Brasileirão daquele ano. Pior, só as derrotas nos oito primeiros jogos da história do futebol vascaíno, em 1916.