Botafogo e Vasco empatam com polêmica arbitragem no Engenhão
Rio de Janeiro: O placar de 1 a 1 foi bom para o Botafogo, mas nem tanto para o Vasco. O empate no Engenhão, na quinta rodada do Campeonato Brasileiro, deixou o time de Joel Santana perto dos primeiros colocados. A equipe de São Januário continua próxima à zona do rebaixamento.
No entanto, ninguém deixou o campo satisfeito com a arbitragem. O Botafogo reclamou de pênalti não marcado. Já o Vasco não concordou com a marcação de outra penalidade, que permitiu ao adversário igualar o marcador.
Equilíbrio marca o clássico
Desde o início, ambas as equipes mostraram vocação ofensiva. A diferença é que o Botafogo tinha muito mais velocidade em suas investidas. Tanto que criou as primeiras chances de gol do confronto. Na esperteza de Lucio Flavio em rápida cobrança de falta, aos 6 minutos, Herrera ficou cara a cara com Fernando Prass e finalizou manso para a linha de fundo.
Contudo, o Vasco respondeu com cruzamento de lateral-esquerdo Ernani para Nilton, que mandou de cabeça para fora.
Se não faltou emoção, a polêmica também não poderia ficar de fora. Aos 9, Lucio Flavio arrancou do meio de campo até a grande área vascaína, vencendo Cesinha na corrida, e caiu. Carlos Eugênio Simon, porém, não viu o toquinho do zagueiro no meia botafoguense.
O time de Joel Santana sentiu a falta da penalidade quando sofreu o gol, aos 26 minutos. Depois de tabelar com Philippe Coutinho, Ernani avançou, limpou o zagueiro e, de trivela com a perna esquerda, chutou a redonda debaixo do goleiro Jefferson. 1 a 0.
A merecida igualdade, pelo que estava sendo a partida, veio aos 33 minutos, de pênalti. Dessa vez, Simon enxergou toque de mão na bola de Nilton após cobrança de escanteio. O argentino Herrera converteu.
O segundo tempo começou enganando o torcedor. O Vasco tomou a iniciativa e marcou aos cinco minutos, com Jéferson, porém o gol não valeu. O auxiliar Altemir Hausmann pegou falta do atacante Élton sobre o defensor botafoguense.
Daí em diante, o clima esfriou, e as jogadas de grande perigo cessaram. Os cruzmaltinos arriscavam de longe e Souza chegou a exigir bastante do goleiro Jefferson. Já a equipe de General Severiano encontrou suas melhores oportunidades nos pés de Edno, que entrou no segundo tempo.
Primeiro, o atacante encontrou Herrera na pequena área, aos 28 minutos. O argentino, no entanto concluiu por cima do gol.
Na segunda jogada, aos 33, o centroavante \"hermano\" participou de tabela com Edno, mas este não acertou o gol com seu chute potente.
No final, dos dois times caíram de rendimento, o que se refletiu diretamente no estilo de jogo de ambas. Sempre buscando trabalhar suas jogadas, Botafogo e Vasco penaram para criar bons momentos em razão dos erros de passes. Em partida equilibrada, nada mais justo que não haver vencedor.
BOTAFOGO 1 x 1 VASCO
Local: Engenhão
Cartões Amarelos: Fahel (BOT); Jumar e Nilton (VAS)
Gols: Ernani, aos 26 minutos do 1º tempo, Herrera, aos 33.
Escalações:
Botafogo: Jefferson, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Fahel; Alessandro (Marcelo Cordeiro), Leandro Guerreiro, Túlio Souza (Edno), Lucio Flavio e Somália; Caio (Renato Cajá) e Herrera. Técnico: Joel Santana.
Vasco: Fernando Prass, Elder Granja, Cesinha (Tite), Dedé e Ernani; Jumar (Souza), Nilton, Rafael Carioca e Jéferson (Magno); Philippe Coutinho e Élton. Técnico: Celso Roth. Técnico: Celso Roth.
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