Futebol

Bola parada tem sido principal ameaça do Vasco

Dos 15 jogos na temporada - dois deles sem Marcelo Cabo no comando -, Cruz-Maltino já sofreu 12 gols originados de bola aérea e/ou parada.

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Ataque envolvente e defesa frágil na bola parada: essa é tônica do Vasco em 2021. Mesmo com apenas uma derrota no comando da equipe, Marcelo Cabo ainda precisa ajustar falhas para a Série B, o principal objetivo na temporada. Neste cenário, as jogadas de bola aérea e parada têm sido o problema grave e colocam em risco vitórias que deveriam ser mais tranquilas em virtude da produção do time.

Apesar do saldo positivo na temporada, com 24 tentos anotados, a equipe sofreu gols em todas as 15 partidas disputadas, sendo 12 originados de lances com bola aérea e/ou parada. Na classificação à final da Taça Rio, os comandados de Cabo demonstraram novamente um vasto repertório ofensivo, com 21 finalizações, bola no travessão e quase 70% de posse nos 2 a 1 sobre o Madureira. O obstáculo corriqueiro é que basta um bom cruzamento na área para o adversário complicar a vida do setor defensivo vascaíno – já foram seis gols sofridos originados apenas por cobranças de escanteio.

“Se fizermos um gol e tomarmos quatro, se tomarmos um gol e fizermos três, é porque nosso time tem o DNA ofensivo. É claro que temos trabalhado bastante. Treinamos muito no dia a dia. Mas também tem a eficiência do outro lado, como foi o gol do Madureira. Não podemos tirar o mérito do gol do Madureira. Agora, se analisarmos o todo, a zaga se ouve muito bem. Foi uma única finalização do Madureira, então o sistema defensivo do Vasco funcionou muito bem. Claro que vamos buscar sempre a excelência. Mas é um desafio”, argumentou Marcelo Cabo.

A realidade presente no Carioca e nas duas primeiras fases da Copa do Brasil ligou o alerta pelos ares de São Januário, e o Cruz-Maltino precisa acertar os trilhos para uma competição que requer um grau de exigência maior, como é o caso da Série B do Brasileiro.

Gols sofridos pelo Vasco com bola aérea e/ou parada:

Vasco 2 x 1 Madureira – O mais recente gol de bola aérea sofrido pelo Vasco. Após cruzamento da esquerda na área, Castan e Zeca não se entenderam, e volante tricolor cabeceou sem chance a Vanderlei.

Vasco 3 x 1 Resende – Gol de bola aérea após cobrança de escanteio no primeiro pau, em que volante se antecipou à marcação.

Boavista 2 x 2 Vasco – Após cobrança de escanteio, atacante aproveitou rebote dentro da área.

Tombense 1 x 2 Vasco – Gol de bola aérea após cruzamento da esquerda na pequena área, em que atacante se antecipou à marcação de Zeca.

Bangu 2 x 4 Vasco – O segundo gol alvirrubro foi de bola aérea, em que zagueiro completou após escanteio.

Fluminense 1 x 1 Vasco – Gol de bola aérea após escanteio cobrado por Nenê, e que Fred mandou com estilo para a rede.

Madureira 2 x 2 Vasco – O primeiro gol foi de bola parada, em desvio após cobrança de falta. O segundo, de bola aérea, em que zagueiro subiu mais do que os defensores vascaínos após cobrança de falta rente à lateral direita.

Vasco 3 x 1 Macaé – Após cobrança de escanteio, zagueiro subiu mais que a marcação para cabecear para o fundo da rede de Lucão na primeira finalização do adversário na partida.

Vasco 2 x 2 Nova Iguaçu – Gol contra do zagueiro Ricardo depois de cruzamento (estreia de Marcelo Cabo).

Volta Redonda 1 x 0 Vasco – Após cruzamento da direita, atacante matou no peito dentro da área e finalizou para o gol (ainda sem Marcelo Cabo no comando).

Vasco 0 x 1 Portuguesa – Após cobrança de escanteio entre a linha da grande área e a marca do pênalti, zagueiro da Lusa cabeceou para fazer o gol do jogo (ainda sem Marcelo Cabo no comando).

Fonte: Jogada 10