Blogueiro lamenta clássicos contra o Flamengo fora do RJ
Vasco e Framengo precisarão sair do Rio para realizar o clássico com as duas maiores torcidas cariocas. Como o Engenhão está interditado e o Maracanã não será entregue em tempo hábil é preciso, entre outras coisas, instalar divisórias entre as torcidas a partida deve acontecer em Brasília, no Mané Garrincha.
Beleza. Mas e São Januário?
Ah, na Colina não pode porque a polícia não garante a segurança e um acordo entre os clubes do Rio prevê que os clássicos tenham sempre a cota de ingressos dividida meio a meio. Como nossa competente força policial só faria seu trabalho em São Janu caso a divisão seja 90/10, o Vasco jogar em casa está fora de cogitação.
Ok. Os jogos em Brasília certamente ficarão lotados, o público vai gerar uma bela grana para o clube e, mantendo o acordo de 50/50 de ingressos com a mulambada, teremos um repeteco de casa cheia e uma boa renda também no segundo turno.
Mas tudo se trata de grana? Compensa abrir mão do direto de um mando de campo aliás, mais um, já que perdemos alguns na Copa das Confederações e perderemos mais dois nos clássicos com o Fluzim e o Foguim num campeonato tão complicado como o Brasileiro? Nesse caso, até pode ser. Jogar no Mané Garrincha, um campo neutro, é na prática a mesma coisa que jogar no Maraca, não é isso?
Então, se o clube ganhará mais dinheiro com os dois clássicos em Brasília e o campo não chegará a ser um fator tão negativo na partida, só quem perde é a torcida carioca do Vasco, que não poderá ver as partidas contra nosso maior rival. Pena, mas fazer o que? Alguém tinha que sair perdendo nessa.
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Como boas notícias também acontecem, vamos a elas: com a obtenção da certidão positiva com efeito de negativa apenas esperando a publicação no Diário Oficial, o Vasco prepara uma festa para anunciar o patrocínio da Nissan. Fica ainda a expectativa pela confirmação dos contratos com a Caixa como patrocinadora master e com a LG.
- SuperVasco