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Blogueiro: Junho faz vascaínos ficarem otimistas

O Brasileirão foi obrigado a parar por conta da Copa das Confederações, mas as novas sobre o Vasco até que foram intensas.

Sábado tivemos o bom resultado no jogo-treino contra o América, em que um time formado basicamente pela garotada que subiu para os profissionais conseguiu golear por 4 a 0. A partida marcou também a estreia do Rafael Vaz e o retorno do Leonardo, em grande estilo, balançando a rede duas vezes.

Mas as notícias mais importantes tratam de assuntos fora das quatro linhas. Ainda que nenhuma notícia trate de imediatismos, a expectativa para um futuro próximo parece ser de melhora para o Vasco. Além das chegadas de Montoya – apresentado hoje – e do Reginaldo, mais reforços, e de nível, estariam chegando ao clube no curto prazo. E vão além de novas contratações as boas novas: deve ser anunciado até o fim do mês um “pacote de boas novas“, que incluiria o acordo com a Receita e os novos patrocínios.

Tudo isso traz um clima de otimismo, que parece ter contagiado Paulo Autuori. Indo contra o pretenso clima de insatisfação do treinador anunciado pela imprensa na nota citada no último tema livre, Autuori é um dos que aguardam “grandes surpresas na reestruturação do time e também na saúde financeira e econômica do Vasco” (nas palavras do próprio) para breve.

Agora é esperar que esse “breve” seja mesmo breve.

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Diante disso tudo, nem o fato de que a renovação com Carlos Alberto deve realmente acontecer deveria ser motivo para desanimar a torcida. Mas é aquilo: sem uma boa redução salarial e um contrato de risco (já que o jogador ainda não resolveu completamente a história do doping), a permanência do “Cazalbé” pode não ser algo que valha a pena.

O problema é que o jogador e seu empresário já falaram que “não aceitarão qualquer salário“. Aí é uma questão de avaliação: o que seria “qualquer salário” para um jogador que, atualmente, parece ter um mercado bem limitado e que ainda pode ser suspenso por um longo tempo?

O Vasco e o jogador vão conversar. Mas antes que se diga em “valorizar o jogador” é preciso lembrar que o mais importante nessa história é o clube. Pelo que tem jogado e pelo risco de tomar um gancho pesado em uma instância superior por conta do doping, é bom que Carlos Alberto não cresça muito o olho na hora de renegociar seus vencimentos.
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E quem pode acabar voltando para o Vasco é o Felipe, que teria novamente as portas abertas após a saída de Renê Simões, ex-dirigente que o afastou do elenco.

Pela sua história e por tudo que fez pelo clube, nada mais justo que o Felipe encerre sua carreira no Vasco, onde foi revelado e se firmou como jogador mais vitorioso de sua história. Mas é aquilo: é preciso lembrar que é o jogador que deve ao Vasco, não o contrário. Se sua volta se concretizar, é preciso que Felipe respeite a instituição e cumpra com suas obrigações como qualquer outro jogador do elenco.

Fonte: Blog do Torcedor - ge