Bernardo, Rafael Vaz, Dakson e Danilo treinaram cobranças de faltas
Mesmo com o segundo melhor ataque da Taça Guanabara, os gols de bola parada do Vasco são raridade em 2014. Apenas uma vez a rede balançou em jogada desta natureza - e logo o mais bonito deles, o voleio de Rafael Vaz contra o Friburguense após escanteio de Bernardo. Nas cobranças de falta, poucas têm tido a direção da meta. Até aqui, apenas o meia e Fellipe Bastos assumiram a função que era do ídolo Juninho, mas os treinos e o próprio Adilson Batista apontam para uma variação para melhorar a produção.
Na última sexta-feira, Bernardo, Rafael Vaz, Dakson e Danilo se reuniram e bateram mais de dez vezes cada um contra os goleiros Diogo Silva e Jordi, que se revezavam. Apenas os meias tiveram bom aproveitamento, com mais destaque para a categoria de Bernardo no contraste com a força de Dakson. Mas Vaz (que marcou duas vezes de longe no último Campeonato Brasileiro) e Danilo provavelmente serão titulares pela primeira vez diante do Nova Iguaçu, neste domingo, às 17h, em Volta Redonda, e terão a chance de surpreender.
- A bola entrando está bom, mas de falta é sempre mais bonito e legal de fazer. Tenho uns três pelo Vasco e quero fazer mais - disse Bernardo.
Adilson leva a sério o assunto e garante que faz um mapeamento completo das possibilidades. Nada de deixar a decisão aleatória para os atletas durante as partidas.
- Tem nada na mão deles. Tem determinações, aspecto físico no momento, quem sabe bater melhor na bola de onde. Isso tudo a gente considera, Assim como tem ordem no pênalti, quem vai para o rebote. Senão é várzea, e aqui não é várzea - afirmou, com propriedade, o treinador.
Pênaltis, aliás, foram dois e também nenhum gol. Fellipe Bastos e Edmílson desperdiçaram a chance de aumentar a estatística. Portanto, 14 dos 15 gols da equipe saíram com a bola rolando, seja em cruzamentos ou troca de passes. Além destes, o lateral André Rocha foi citado por Adilson como um cobrador de potencial e o zagueiro Rodrigo tem na força do arremate de longe uma arma que deu certo no Goiás, em 2013. Mas prefere se prevenir por enquanto.
- No começo de temporada você poupa a parte física. Depois de uma 10 rodadas é que fica perto do ideal. Aí começa a ter mais desenvoltura para tudo. Agora já entro no jogo dolorido e evito me expor nas faltas. A hora que tiver oportunidade, mais para frente, vou encher o saco. Por agora, vou deixá-los bater (risos) - brincou Rodrigo, que será inclusive poupado neste domingo.
Fonte: geMais Lidas
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