Bastidores da Liga começa a esquentar; entenda
Mais uma vez o dirigente rubro-negro entrou por vídeo e se mostrou irredutível sobre os pontos de discordância do bloco, sobretudo a garantia mínima de receitas por cinco anos ao Flamengo. Leila voltou a se inflamar contra o modelo e deixou claro que não entendia o motivo de ter que pagar para Flamengo e Corinthians não perderem e manterem larga distância sobre os demais clubes.
Nos bastidores, a presidente reforça que o Palmeiras também é grande. E minimiza a áurea que cerca Landim — tratado pelos demais dirigentes como empresário de sucesso —, lembrando seu tamanho. Dona da Faculdade das Américas (FAM) e da Crefisa, Leila deixou claro que se for pra comparar sucesso ela é muito bem sucedida. E se irritou por ser a única voz clara contra Landim. A mandatária questionou ainda o fato de uma mulher precisar se posicionar para os outros dirigentes ouvirem.
Quais os questionamentos de Leila
O questionamento principal é: se há 39 clubes concordando com os principais pontos do modelo em bloco, por que só sai negócio com o Flamengo participando?
Nesse processo alguns clubes estão incomodados com a proximidade do fundo Mubadala com o presidente do Flamengo Rodolfo Landim.
Como o prazo de exclusividade do fundo Mudabala expirou em maio, foi proposta uma extensão de entendimento com a Libra em 120 dias. Mas os clubes bateram o pé e foram aprovados 60 dias.
O incômodo geral estabelecido levou a novas perguntas entre os interlocutores da Libra e dos clubes: Quem está controlando o negócio? Os clubes ou o Mubadala e pessoas ligadas a ele?
Divisão
Leila destoa dos outros clubes, é dura, e traz consigo as SAFs Cruzeiro, Vasco e Botafogo. Os demais dirigentes se mantém alinhados ao Flamengo e sem o mesmo questionamento.
A divisão é cada vez mais clara e levou o Mubadala a investir no contato com os clubes da Liga Forte Futebol, para que avaliem a mudança de lado até os primeiros dias de junho.
Alguns clubes da Libra também questionam sobre o movimento do fundo em falar diretamente com membros do grupo Liga Forte.
O que tem levado os dirigentes a serem cada fez mais enfáticos de que precisam liderar os movimentos por conta própria.
Fonte: Coluna Panorama Esportivo-O Globo