Base: Treinador Thiago Bomfim relembra passagem pelo Vasco
Com passagem pelo time sub-8 do Vasco, o brasileiro Thiago Bomfim relembrou o período em que esteve na equipe carioca. Atualmente no FK Babrungas, da terceira divisão da Lituânia, ele elogiou os profissionais do clube brasileiro, onde permaneceu até junho de 2019, entre eles o coordenador metodológico Próspero Paoli.
“Trabalhei com grandes profissionais, grandes professores. Trabalhei com o Próspero Paoli, que foi meu professor na pós-graduação, aprendi muito com ele. Se o futebol fosse uma religião, ele seria o Papa”, comentou a respeito dos profissionais do cruz-maltino, antes de elogiar o setor de captação de atletas para a equipe.
“A captação do Vasco é um dos setores vitais do clube. Nós conseguimos tirar três jogadores excelentes com o trabalho da captação. A metodologia é casada com esse setor. É uma metodologia criada, priorizada, estudada e montada pelo professor Próspero Paoli. Ela abrange do sub-7 até o profissional, para formar o jogador e para que ele saia completo para o clube”, completou.
Diferenças entre Vasco, futebol brasileiro e Lituânia
Bomfim traçou também um paralelo não apenas do Vasco, mas de todo futebol brasileiro com o esporte praticado na Lituânia. De acordo com o técnico, no país europeu não existe a mesma pressão por resultados. Pelo contrário, o principal objetivo é a formação do jogador.
“No Vasco, o passe é mais importante. O confronto um contra um não é prioritário e há uma preocupação por vencer. Preder, mesmo na categoria de base, é algo que não pode acontecer com frequência. Aqui na Lituânia não existe essa pressão de perder ou ganhar, a pressão é de formar o jogador. O treinador não é avaliado pelo resultado, mas se o time faz aquilo que a metodologia pede, se o jogador consegue entender a metodologia”, contou.
O técnico possui experiência em outros países bálticos. Ele também trabalhou em clubes na Estônia e Letônia. Mesmo assim, apontou diferenças entre os países anteriores com o atual.
“Aqui na Lituânia há uma metodologia própria da Federação. São 16 clubes em todo o país que seguem. O foco é no jogador individual. Até o sub-13, não há preocupação em vencer ou perder. Não se pensa em jogada ensaiada ou jogar em zona, não tem pressão por vitória. O pedido é que o jogador vá para o um contra um sempre. Para que a gente possa desenvolver o drible e outras características do atleta”, completou.
Confira outros tópicos da entrevista de Thiago Bomfim
Talentos do Vasco
“São talentos natos que o Vasco tem. Eles só precisam ser lapidados e motivados. O Vasco só precisa de paciência com esses jogadores da categoria de base, porque são excelentes”.
Identidade com o clube no Brasil
“Tem um sentimento de pertencimento ali. Nós, como profissionais, íamos dentro da barreira do Vasco pra lanchar. É realmente uma identidade do Vasco da Gama ali naquela região. Você sente que o Vasco da Gama não é só o estádio, é toda aquela região”.
Fonte: Papo na ColinaMais lidas
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