Futebol

Baixou o capeta!

Edilson construiu durante a sua carreira uma fama de capeta, bem-humorado como poucos, com o sorriso baiano sempre aberto. Frases de efeito o acompanham, assim como gols e a presença marcante em jogos decisivos. O aviso ontem nas páginas do LANCE! transformou-se em realidade no gramado de São Januário. E se o Vasco está classificado para a sua quinta semifinal da Copa do Brasil e inicia uma guerra mental para enfrentar o Fluminense, tem de prestar homenagens ao Capeta.
Os gols na vitória por 2 a 1 sobre o Volta Redonda só mostraram a capacidade de Edilson em virar ídolo onde passa, mesmo que seja num clube que já sofreu com sua vocação para decidir. A torcida do Vasco reverencia o novo ídolo, com quem a cada dia se identifica ainda mais.

É verdade que numa decisão nem tudo são flores. Se alguém dissesse que Túlio Maravilha deu trabalho durante um jogo inteiro para a defesa do Vasco, pensaria num jogo há mais de sete anos, pelo menos. Mas foi a pura verdade. Não fosse o goleiro Cássio, a torcida em São Januário viveria um drama para vibrar com a classificação.

A noite foi mesmo dos veteranos, pois Morais e Valdiram não deram o ar da graça. A missão de comandar o Vasco ficou a cargo de Edilson, de 35 anos, e Abedi, que apesar dos 27 anos, já é bem conhecido no futebol do Rio.

O Volta Redonda dependia muito de Amaral, camisa 10 do time, que fez de tudo em campo, com a boa ajuda de Ratinho. A vida do Vasco não foi fácil. Rodrigo Ítalo chegou a cobrar uma falta no travessão no começo do segundo tempo, antes de Amaral empatar o jogo.

Mas o Capetinha ainda estava em campo e, após grande jogada de Diego, botou o Vasco novamente na frente. O pesadelo contra azarões chegou ao fim. Agora, começa a luta pela primeira final.

Fonte: Lance