Futebol

Avante cobra direito de atuar em casa

Dentro de campo, Vasco e Fluminense duelarão na próxima quarta-feira, na disputa para chegar à final da Copa do Brasil. Fora dele, uma nova batalha se anuncia. Isso porque como mandante, o Vasco tenta deslocar o jogo do Maracanã para São Januário, algo que já foi tentado sem sucesso anteriormente. Desta vez, o clube tem um porta-voz:

\"Nós jogadores nos sentimos prejudicados quando somos impedidos de jogar no nosso campo, que conhecemos bem\", explica o atacante Edílson, que marcou o gol da vitória no último jogo entre os rivais.

Para o Capetinha, não só o apoio vindo das arquibancadas faz a diferença quando o jogo é disputado em casa, mas, principalmente, o conhecimento das áreas do gramado auxilia na armação das jogadas.

\"Quem não gostaria de jogar num campo que você já conhece os atalhos, os buracos do campo?\", indaga o experiente atacante de 35 anos.

A primeira queda-de-braço entre os times aconteceu antes do clássico pelo Campeonato Brasileiro, na terceira rodada. Na ocasião, como era o mandante, o Vasco tentou remarcar um jogo originalmente destinado ao Maracanã para o estádio de São Januário. Mas a CBF impediu a transferência e os jogadores entraram de luto no gramado do \"maior do mundo\".

Neste novo embate, Edílson prefere se concentrar apenas no adversário e deixar a questão extra-campo nas mãos da diretoria vascaína, que tentará uma liminar capaz de assegurar o clássico em São Januário.

\"Esse assunto é com a diretoria, que irá tentar fazer o melhor para o Vasco da Gama\", afirma o avante cruzmaltino.

Fonte: Pelé.Net