Futebol

Autuori reclama de banco de reservas: "Impossível trabalhar"

Paulo Autuori destacou a importância da torcida e a atuação da equipe. Mas nem tudo foi elogio após a vitória por 1 a 0 sobre a Portuguesa, neste sábado. O treinador não escondeu sua insatisfação com o banco de reservas de São Januário. Segundo ele, é difícil a comunicação com quem está no gramado por causa do posicionamento atrás de uma das balizas, e não na parte central, como normalmente acontece nos estádios.

- É impossível trabalhar num banco ali atrás. Se for superstição, isso tem que acabar. Não aceito esse argumento porque é muito pobre. Vou sempre bater nisso, porque essas coisas têm que parar. Não posso aceitar, porque acho que é o último lugar do mundo onde existe isso. Quero ver se a Fifa vai permitir - disse o treinador, que pelo Vasco já havia trabalhado em São Januário nos jogos contra Quissamã e Friburguense, pelo Carioca.

São Januário foi cedido para treinamentos - e não jogos - durante a Copa das Confederações, portanto é pouco provável que a Fifa exija a mudança da localização dos bancos de reservas. O estádio está reservado para Espanha, México e um finalista - já que a decisão será no Rio.

Reclamações à parte, Paulo Autuori mostrou-se satisfeito com o desempenho da equipe, principalmente no primeiro tempo. O treinador elogiou a determinação, a circulação de bola e a troca de passes.

- Gostei muito do primeiro tempo, embora tenha faltado ao time ser mais contundente no último terço do campo. Conseguimos um gol no início do segundo e fomos bem. Numa estreia como essa, não deixamos o adversário criar situações. Isso é muito importante - destacou.
A Portuguesa teve três finalizações na partida, contra 12 do Vasco.

Fonte: ge