Futebol

Autor do gol Monumental, Juninho lembra que quase não jogou

Quando Juninho acertou a cobrança de falta no Monumental de Nuñez que garantiu a classificação para a final da Libertadores que o Vasco conquistaria em 1998, ele não tinha noção de que aquele gol o colocaria na História do clube. Exatamente 13 anos após o feito, o camisa 8 – então camisa 19 – está imortalizado nos gritos da torcida e celebra poder estar ao lado dos torcedores que o transformaram em um dos maiores ídolos desta geração. No entanto, o drama vivido por conta de uma lesão quase pôs toda esta história de lado.

– Quase não joguei naquele ano. Foi um jogo especial, que coroou um semestre de dificuldade. O gol recuperou a auto-estima e alavancou minha carreira. É uma data especial – lembrou o Reizinho.

Um problema crônico de inflamação no púbis fez com que Juninho ficasse ausente de boa parte dos jogos do primeiro semestre. O meia sofreu inclusive uma cirurgia para acelerar sua recuperação. O jogo de volta em Buenos Aires era apenas seu quinto na Libertadores, já que ele ficou fora de toda a primeira fase por conta da lesão.

Juninho entrou na partida aos 16 do segundo tempo no lugar de Luizão. A falta sofrida por Vagner foi uma das poucas investidas ofensivas do Vasco no segundo tempo. Ramon e Pedrinho eram os cobradores oficiais, mas por conta da longa distância, o Reizinho ficou encarregado da cobrança que o colocou na galeria de ídolos vascaínos.

(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)

Fonte: Jornal Lance