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Atletas do Vasco participaram de caminhada contra as drogas no Rio

Cerca de 200 pessoas, segundo cálculos da Polícia Militar, participaram da "Caminhada Rio pela Defesa da Família", também chamada de passeata contra as drogas, na orla de Copacabana, na Zona Sul do Rio, na manhã deste domingo (4).

Com camisetas amarelas, faixas e cartazes, seguiram em passeata da Rua Santa Clara até à Rua Xavier da Silveira, pela Avenida Atlântica, fazendo campanha contra o uso de drogas.

A caminhada é uma iniciativa da Comissão Municipal de Prevenção às Drogas, da Câmara de Vereadores do Rio.

Fiscais do Tribunal Regional Eleitoral acompanharam de perto o movimento para evitar que futuros candidatos aproveitassem para fazer campanha ou qualquer tipo de promoção pessoal. Um caminhão de som patrocinado por um deputado foi impedido de seguir na caminhada.

Os fiscais também recolheram faixas com o nome de um possível candidato. A organização do evento fez com que manifestantes que usavam camisetas de candidatos colocassem a camiseta da caminhada.

"Todo e qualquer material que possa sugerir promoção pessoal tem de ser recolhido e levado ao depósito do TRE e o candidato é multado. Todas as campanhas político-eleitorais estão proibidas até o dia 6 de julho", informou o chefe fiscalização do TRE, Luiz Fernando Santa Brígida.

A presidente da comissão, vereadora Sílvia Pontes disse que a idéia da caminhada surgiu após a divulgação da Marcha da Maconha no Aropoador, que estava prevista para acontecer na tarde deste domingo (4), mas foi proibida pela Justiça.

"Não sou contra as pessoas fazerem marchas a favor dos seus direitos. Mas sou radicalmente contra à legalização das drogas. Elas destróem as famílias. Os jovens deveriam trocar as drogas pelo esporte. E procurar mais carinho e afeto na própria família", afirmou.

Entre os manifestantes há crianças de um projeto social de Imbariê, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, atletas do Vasco da Gama, escoteiros do 88º Grupo do Méier, no subúrbio do Rio, e integrantes do Núcleo Integralista do Rio de Janeiro.

"Somos a favor da moral, dos bons costumes e da família. A droga destrói a vida de uma família. Por isso, somos contra a sua legalização", disse o integralista Robson Peixoto, de 32 anos.

Durante a passeata, ex-usuários falam como se livraram das drogas e os transtornos que o uso de entorpecentes causou às suas famílias.

Fonte: G1