Futebol

Ataques de Vasco e Coritiba fazem poucos gols de cabeça

Na temporada, o Vasco fez 60 gols. O quarteto Felipe, Bernardo, Diego Souza e Alecsandro foi responsável por 23 deles. Já o Coritiba marcou 83 vezes no ano. Seu quarteto ofensivo - formado por Davi, Rafinha, Anderson Aquino e Bill - fez 44 deles. O poder de fogo é grande, mas existe uma peculiaridade comum aos dois times: usam pouco a cabeça para marcar os gols.

Um dos motivos para isso é a média de altura dos jogadores. No Coxa, é de 1,75m. O Vasco ganhou um reforço neste quesito com a substituição de Eder Luis (1,69m) - que não se recuperou de uma lesão muscular - por Bernardo (1,77m), subindo a média de 1,78m para 1,80m. A mudança gerou também uma coincidência. Bernardo é o único no quarteto vascaíno a ter feito um gol de cabeça nesta temporada - contra o Madureira, pelo Campeonato Carioca. Nem mesmo Alecsandro e Diego Souza, os mais altos, conseguiram.

AlturaGolsGols de cabeça
Felipe1,75m30
D. Souza1,86m40
Bernardo1,77m111
Alecsandro1,83m50
Davi1,74m141
Rafinha1,67m50
A. Aquino1,74m130
Bill1,85m153
OBS: Números de gols marcados em 2011


Felipe, que sempre repete que fazer gols não é sua especialidade, acredita que os poucos gols de cabeça se devam ao estilo técnico de jogo do Vasco. Contra o Coritiba, ele espera que a bola entre de qualquer maneira. O que importa mesmo é a vitória.

- Temos de jogar bem, e estamos muito motivados. Nossa característica é botar a bola no chão e trabalhar. Mas o importante é fazer gol, seja de joelho, mão, canela ou até cabeça. Eu mesmo não faço questão de marcar, quero é conquistar o título - afirmou.

O Coxa, que também tem como característica o toque de bola e a movimentação dos jogadores de frente, tem um desempenho superior na jogada aérea. Foram quatro gols de cabeça (de um total de 47) marcados pelo quarteto em 2011, todos no Campeonato Paranaense. O responsável por isso é o atacante Bill (de 1,85m), que usou a cabeça para fazer três de seus 15 gols no ano.

O técnico Marcelo Oliveira diz que o Coritiba tem de estar atento à movimentação do quarteto vascaíno. E acha que o duelo não tem um favorito.

- Ninguém leva vantagem, é um confronto bastante equilibrado. Os jogadores é que vão fazer a diferença lá dentro de campo, em função da qualidade e da criatividade também - afirmou.

Fonte: ge