Futebol

Assombração catarinense: Vasco pára na trave outra vez

Assim como em 2006, baliza do Orlando Scarpelli vira pesadelo para os vascaínos

Em 2006, Vasco e Figueirense empatavam na última rodada do Campeonato Brasileiro e Leandro Amaral teve uma chance clara na entrada da área. No entanto, o chute do atacante acertou a trave e o clube de São Januário não conseguiu a classificação para a Copa Libertadores. Ontem, de novo no Orlando Scarpelli, o jogo não tinha a mesma importância, mas o vilão dos vascaínos foi o mesmo: a trave.

Durante o jogo, os jogadores do Vasco criaram muitas chances, mas a maioria delas acertou a baliza. Leandro Amaral, inclusive, terá pesadelos toda vez que for a Florianópolis. Neste jogo, foram dois chutes na mesma trave de 2006. Além dele, Edmundo cobrou uma falta no travessão no segundo tempo.

O técnico Antônio Lopes foi cético ao analisar as chances vascaínas. Para ele, os chutes na trave não foram obras do acaso.

– Não faltou sorte. Fomos incompetentes nas finalizações – disse o treinador cruzmaltino, sem poupar seus comandados.

Já os jogadores preferiram atri buir a derrota do Vasco à falta de atenção. Rodrigo Antônio, autor do gol vascaíno após aproveitar rebote de Leandro Amaral na trave, lamentou a rápida reação do Figueirense no fim da partida de ontem.

– Tomamos dois gols em um curto espaço de tempo. Perdemos uma chance de vencer fora de casa – atestou o jogador.

Além dele, Leandro Amaral criticou a falta de concentração da equipe. Apesar disso, o atacante crê que o Vasco tem condições de se recuperar dessa derrota nas próximas três rodadas do Brasileirão.

– Temos de manter uma constância em campo. Quando nos distraímos, sofremos os dois gols. Não fizemos uma má partida. O problema é que faltou manter o ritmo durante os 90 minutos. Agora é trabalhar, porque teremos três jogos no Rio, com o apoio da nossa torcida. Precisamos pontuar nesses jogos

Equipe acertou três chutes na trave na partida de ontem: dois com Leandro Amaral e um com Edmundo

As bolas na trave não foram falta de sorte para a nossa equipe. Simplesmente, nós fomos incompetentes nas finalizações a gol
Antônio Lopes

Fonte: Lance