As músicas que falam por nós
Por João Vitor Carvalho
\"Estou de volta pro meu aconchego...\"
Depois de um longo período fora poderemos, nós, torcida Vascaína, retornarmos ao nosso quintal. Não que o Maracanã não nos fosse também acolhedor, mas São Januário é a residência original, a que conhecemos com os olhos fechados, é a casa em que pegamos água de madrugada no escuro sem esbarrar nas portas e paredes. Maracanã é veraneio, exceção, para jogos aos sábados à tarde e com apelo maior de público. E, além disso, nada é mais gostoso que passar uma noite ou uma tarde no maior e melhor estádio particular da Cidade do Rio de Janeiro.
\"Deixa o menino jogar ô Iá iá...\"
Já tava passando da hora de colocarem a molecada Vascaína para jogar. O time é líder do campeonato, jogará em casa, com todo o carinho da torcida que certamente fará São Januário reviver seus melhores tempos, e não há nenhum risco de queimar ninguém. Some-se ao cenário perfeito, artistas hiper-motivados para mostrar talento e se tornarem ídolos do Maior Clube do mundo, pronto: Está aí sua Vitória. A nossa Vitória. Nos pés dessa molecada ainda vamos longe.Alguns dirão que falta-lhes experiência, óbvio que falta, mas só jogando é que se pega a tal de experiência. Jogador de futebol tem que desde cedo aprender a conviver com a responsabilidade. Deixa o menino jogar, deixa o menino aprender.
\"Você pagou com traição...\"
É impressionante a falta de inteligência de alguns jogadores. Comparo à ignorância dos fumantes (eu sou um desses ignorantes), que mesmo sabendo que cigarro mata, que dá uma porção de doença, continua fumando sem se preocupar. É o caso clássico: O jogador é um mero desconhecido, um Zé Ninguém. Chega ao Vasco e começa a despontar. Pede seu aumento de salário, recebe. Não se contenta. Julga-se nesse momento o último biscoito do pacote. Briga, xinga, esperneia, até que consegue sua rescisão contratual. Vende a alma ao \"plano de saúde\" por muito mais que os 30 dinheiros, já suficientes, que recebia por aqui. Chegando lá, não encontra a estrutura suficiente. Vem-se a descobrir que era apenas um jogador esforçado, que acabara de deixar pra trás a chance de ser ídolo em um clube gigantesco. Invariavelmente, morre. Ressuscita, pires em mãos, batendo na porta de São Januário. Vamos pensar no seu caso Leandro...
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