As declarações de Rossi na sua apresentação oficial
De volta ao Vasco depois de quatro anos, Rossi foi apresentado oficialmente na tarde desta sexta-feira, na sala de imprensa do CT Moacyr Barbosa, na Cidade de Deus. Ele se disse emocionado no retorno ao clube que defendeu em 2019.
- Saudações vascaínas. Estou emocionado, feliz, motivado. É tudo isso. É diferente, é um novo Vasco, um Vasco diferente, pessoas novas, velhos conhecidos também. Muito contente, muito feliz, motivado, como sempre estive - disse o atacante em sua primeira resposta.
"Já à disposição do professor, se precisar de mim para segunda, estou aí. Treinando forte e disponível", acrescentou.
O atacante de 30 anos acertou contrato válido até o fim do ano, com renovação automática caso ele cumpra uma "meta simples", como definiu o diretor-esportivo Paulo Bracks em sua apresentação.
- O Rossi está aqui hoje porque ele quis muito e o Vasco quis muito, desde o início. Isso é um traço da sua característica dentro de campo, de luta, de entrega, de firmeza e de energia. É um jogador que eu trato como jogador de coração, e a gente precisa disso - disse Bracks.
Rossi diz que se arrependeu de ter saído do Vasco em 2019. Na ocasião, ele estava emprestado pelo clube chinês Shenzen FC e recusou a proposta para ficar ao fim da temporada.
- O jogador que veste a camisa do Vasco e joga em São Januário, se ele não se identificar por inteiro com o Vasco, ele tem que parar de jogar futebol. Porque foi isso que aconteceu comigo, cara. Quando joguei, senti a energia da torcida, o carinho dos funcionários, porque quem trabalha no Vasco é Vasco de verdade. Comigo não foi diferente - disse ele.
"E me arrependo de ter saído, de verdade. Fiquei três anos e meio longe e me arrependo demais de ter saído. Mas Deus foi bom comigo e me trouxe de volta para casa", completou.
Regularizado, com nome publicado no BID da CBF, Rossi está à disposição de Ramón Díaz para o próximo compromisso no Brasileirão: contra o Bragantino, na segunda-feira, fora de casa.
Leia mais sobre a apresentação de Rossi no Vasco:
Pediu para voltar ao Vasco em algum momento?
- Na Série B, teve um momento na minha passagem no Bahia em que eu não estava jogando com frequência, cheguei a ligar para o Fabiano, que é um amigo que trabalha aqui no clube. Se precisasse, eu voltaria. Não sei se o Bahia liberaria.
Como foi a negociação?
- Eu já estava negociando com um clube de fora, tinha umas conversas com outros clubes aqui também, eu achava que não voltaria mais. Estava me organizando para sair do país de novo. Quando chegou a proposta do Vasco, parei de conversar com os clubes de fora. Agradeço ao Túlio de Melo, que é o meu empresário. Ele conversou com o Paulo, e foi de imediato. De bate-pronto. Já era um desejo meu antigo de voltar, então foi bem rápido, bem tranquilo.
Como o Rossi volta?
- Diferentemente que as pessoas imaginam do Campeonato Saudita, eles permitem oito estrangeiros, é um campeonato muito forte. Vocês vão ver esse ano. Geralmente os sauditas que jogam são os melhores de suas equipes e exige muito do atleta também. Meu último jogo foi em abril. Estava treinando, mas não é a mesma coisa. Como sempre me doei dentro de campo, estou bem fisicamente. Claro que o ritmo de jogo vai faltar um pouco, mas estou à disposição. Acredito que, se não nesse, no próximo, no Maracanã, já vou estar quase 100% para jogo.
Recado aos jogadores
- Acho que tem que se entregar ao máximo, quem veste a camisa do Vasco tem que se entregar. Pelo que percebo do Ramón, nosso treinador, é que ele tem passado muita confiança aos atletas. O que faltava era realmente confiança. No último jogo, foi providencial a vitória, de suma importância. Ambiente de vitória é ambiente de alegria, mais leve, mais solto. Graças a Deus fui pé quente, assisti ao jogo e conseguimos a vitória. O professor tem passado confiança, e é o que os atletas estavam precisando, dessa confiança.
Identificação com a torcida
- É um episódio muito bacana, muito marcante na minha primeira passagem, de ter comemorado o gol do Guarín com a cabeça do Almirante. Como falei, o ambiente de vitória é ambiente de alegria. Estou muito contente de saber que os ingressos em Bragança já foram esgotados. A gente espera que, no Maracanã, contra o Atlético-MG, a nossa torcida também possa lotar. Porque quando ela joga com a gente, com o time, é difícil vencer a gente. A gente conta com o apoio do torcedor, como sempre contou.
Onde vai jogar?
- Faria tranquilamente a ala direita, mas a minha posição de origem é ponta direita. Na primeira passagem a gente não tinha uma referência como tem hoje, do Vegetti. Lembro que na primeira passagem a gente tinha o Maxi, mas ele não começou o Brasileiro. Depois o Marrony fazia a 9, depois o Ribamar, o Thiago Reis. Hoje temos uma referência de verdade, temos o Sebas também. Isso ajuda muito no meu jogo. Eu sou muito agudo pelo lado direito, me ajuda ter um 9 ali na frente. É a minha posição de origem. Se precisar de mim do lado esquerdo também, vou fazer. Mas acredito que o Rossi pode ajudar 100% mesmo do lado direito. E só quem ganha é o Vasco, que tem o Orellano e o Pec também.
Qualidade do elenco
- Aqui tem jogadores experientes, acostumados a jogar o Brasileiro. Os jovens principalmente. O Pec vem jogando Brasileiro há duas, três temporadas. O Medel é referência. O Vegetti vem do Campeonato Argentino, que é difícil como o Brasileiro. Como eu falei, é confiança que faltava para o grupo e esse ambiente leve, que a vitória acaba trazendo. As coisas vão fluir, tenho certeza que o Vasco vai sair dessa e a gente vai respirar daqui a pouquinho.
Fonte: geMais lidas
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