Após saída do Vasco, clubes do Brasil monitoram a situação de Cano

Além do salário e das dívidas, a permanência na Série B também inviabilizou um ‘fico’ do argentino em São Januário.

Germán Cano está fora dos planos do Vasco da Gama para 2022. O argentino de 33 anos teve o ciclo oficialmente encerrado no Cruz-Maltino, na última segunda-feira (7). Os motivos para a não permanência do camisa 14 em São Januário foram expostos e agitaram os bastidores do mercado da bola, principalmente para os interessados no centroavante. 

Alto salário, dívida em dólar e planos para o ano que vem foram os maiores empecilhos para que o atacante de 1,77m não continuasse defendendo a Cruz de Malta, segundo o Lance!. Quando ainda estava no CRVG, Alexandre Pássaro chegou a falar sobre o assunto: “É lógico que, no momento certo, vamos tratar do assunto. Estive com o empresário dele ainda era início de março. Foi o primeiro jogador com quem conversamos”, disse o dirigente na época.

No clube carioca, o jogador era o que tinha um dos maiores salários; ele ganhava mais de R$ 300 mil reais, mas queria valorização. Um dos interessados em Cano, o Ceará chegou a oferecer um salário mensal na casa dos R$ 650 mil reais. O Vozão recuou, enquanto outros clubes parecem ter estar fortes no negócio; clubes do Brasil monitoram a situação.

Além dos vencimentos acima do teto proposto pelo Vasco enquanto durarem os dias na segundona, uma quantia de US$ 620 mil dólares (algo em torno de R$ 3,5 milhões na cotação atual atual) é o equivalente ao que o clube segue devendo para o atleta. A quitação do montante ainda não foi possível, o que acabou sendo um grande entrave. 

Por último, a permanência na Série B também deixou o ambiente instável. Caso tivesse conseguido o acesso, o Gigante da Colina teria mais recursos financeiros para manter o hermano. Pássaro já havia alertado sobre isso: “Não temos pesadelo com não subir, mas é claro que vamos ter dificuldade. Tem cinco campeões e outros cinco que vão lutar para subir. Este (Cano) e outros casos, não podemos comprometer”, pontuou.