Torcida

Após o término do treino na Arena, torcida vascaína invadiu o campo

Era como se a decisão da Taça Guanabara tivesse sido antecipada. Os vascaínos de Manaus minimizaram os 30 minutos de ''campana'' na área externa na Arena da Amazônia para, enfim, serem liberados para entrar no estádio. Dentro do palco, a festa aumentou ainda mais. Enquanto os jogadores batiam bola no gramado, era possível ouvir os cantos tradicionais da arquibancada.

Assim que os trabalhos foram encerrados, iniciou-se, por parte da arquibancada, uma busca por atenção dos atletas. O que, a princípio, deu certo. Luan, Éder Luiz, Thales, Rafael Vaz e, principalmente, Nenê, distribuíram autógrafos e muitas selfies. No entanto, houve alguns momentos em que a ''perseguição'' passou dos limites. Insatisfeitos com a boa vontade de alguns de seus ídolos, a torcida, aos poucos, começou a invadir o campo. No final, não havia mais uma alma viva nas arquibancadas.

Para o secretário de esportes do Amazonas - e um dos responsáveis pela vinda do jogo para Manaus -, Fabrício Lima, a situação passou um pouco do limite. Porém, ele explicou: ''Não esperávamos esse número de pessoas''.

- Faz parte da festa. Não estávamos preparados para esse número de torcedores, o presidente Eurico pediu que abríssemos os portões, então atendemos. Graças a Deus ninguém saiu machucado. Deu para nos precaver para as próximas vezes. Se formos mais uma vez fazer esse treino aberto, teremos estrutura e segurança para isso - concluiu.

Mas para o torcedor, o que vale mesmo é que conseguiu o autógrafo e a sélfie de seu ídolo. Segundo a torcedora Silmara Neves, de 21 anos, não é todo dia que o Vasco vem a Manaus.

- Não é todo dia e nem todo o mês que eles (jogadores) estão aqui em Manaus. E eles mesmos estão gostando da nossa demonstração de carinho. Desde o aeroporto estamos dando total apoio. Nós amamos o Vasco e eles sentem que isso é real - declarou a estudante. 


 

Fonte: ge