Futebol

Após lances confusos, técnico do Goiás pediu fair play ao Vasco

 Ao fim da partida, uma cena chamou a atenção do público no Maracanã. Juninho foi reclamar da arbitragem e, de repente, estava de frente com Enderson Moreira. O técnico do Goiás e o veterano vascaíno pareciam discutir mais asperamente naquele momento, porém, segundo o treinador, não houve nenhum problema. O treinador cobrou do camisa 8 vascaíno, capitão do time adversário, dois lances em que considera ter faltado fair play – jogo limpo na tradução para o português – ao time do Vasco.

No primeiro deles, Walter caiu no chão e foi até preciso colocar uma faixa na cabeça para seguir no jogo. No outro, na segunda etapa, o lateral Vitor também foi atendido em campo e, na visão do treinador, a devolução de bola vascaína veio junto com uma pressão para toma-la do time goiano. Enderson lembrou que tem respeito e muita admiração por Juninho, mas cobrou dos vascaínos outra conduta. Recentemente, em confronto contra o Cruzeiro, foi o Vasco quem saiu na bronca por falta de fair play adversário – em lance na goleada de 5 a 3 cruzeirense sobre os vascaínos.

- Juninho é um dos grandes jogadores que tive a felicidade de acompanhar, tanto na juventude dele no Brasil, como na França, mas fui conversar com ele porque por duas vezes jogamos a bola para fora para um jogador nosso ser atendido e não houve uma resposta positiva do Vasco. Em uma delas, mais tarde, quando Walter foi substituído, não devolveram a bola. Na outra, nos mandaram a bola, mas pressionaram a jogada na nossa defesa. Isso não é fair play – disse o treinador do Goiás.

 O treinador também fez questão de lembrar do erro da arbitragem pró-Goiás, no gol de Luan no primeiro tempo, mas também disse que “até agora não entendeu a anulação do gol de Vitor”, que faria 3 a 2, na segunda etapa para os visitantes. Mas foi o tema fair play que tomou mais tempo do técnico após a partida.

- O árbitro tem suas ferramentas para punir simulação, pode dar cartão amarelo, acrescentar cinco, seis minutos. Agora, ninguém é médico ali dentro para saber o que houve, saber o que o outro está sentindo. Minha conduta é essa. Quero ganhar, mas com energia, força, ao mesmo tempo sabendo que há outros profissionais do outro lado – lembrou o treinador do Goiás.

Fonte: ge