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Após economias, diretoria vascaína busca reforço para o ataque

Vasco, que iniciou a temporada com sérios problemas financeiros e dificuldades para pagar salários, segue buscando equilíbrio num mar não tão calmo, mas que já teve momentos mais revoltos. Após saídas, contratações e a economia de cerca de R$ 900 mil calculada pela diretoria, o Cruz-Maltino quer evitar loucuras no mercado. Com isso, a base ganha espaço.

Nos últimos meses, desde quando o diretor executivo Alexandre Farias assumiu o cargo, Erazo, Wellington e Paulão deixaram o Vasco, e Fabrício não está mais nos planos - os quatro estavam envolvidos na polêmica publicação de uma foto ironizando vaias da torcida. Antes, Riascos e Bruno Paulista também já tinham saído.

Em contrapartida, chegaram o zagueiro Henríquez, que estava no Sport e recebe menos do que os dois defensores que saíram do Cruz-Maltino, e o atacante Maxi López. Com as mudanças, a diretoria acredita ter "oxigenado" o elenco comandado pelo técnico Jorginho, mudando peças importantes.

As saídas deram, também, mais espaço para garotos - já que a busca por reforços não tem sido das missões mais fáceis. Na lista de inscritos da Sul-Americana, por exemplo, 12 jogadores revelados nas categorias de base do Vasco estão entre os 30. Na derrota por 3 a 1 para a LDU, seis entraram em campo: Ricardo, Henrique, Bruno Cosendey, Andrey, Paulo Vitor e Luiz Gustavo.

Antes, no domingo, com um a menos desde o primeiro tempo, o Vasco terminou a vitória por 1 a 0 sobre o Grêmio com quatro jogadores revelados na base em campo: Luiz Gustavo, Andrey, Ricardo e Paulo Vitor.

Com o auxilio de PC Gusmão, coordenador técnico do Vasco, o técnico Jorginho tem procurado se aproximar da base. Antes mesmo, Zé Ricardo já havia proposto que os times sub-17 e sub-20 treinassem no CT das Vargens para que estivessem mais perto do profissional. A ideia está sendo colocada em prática agora.

Com a situação financeira ainda delicada, o Vasco quer mais um atacante para reforçar o elenco, mas não pensa em mudar a postura de apostar na base. O objetivo da diretoria é não fugir muito da economia de R$ 900 mil ao mês com as saídas já anunciadas.

Fonte: ge