Apesar do alto risco de queda, Jorginho confia em fuga do Vasco do Z4
O parâmetro do Fluminense já não serve mais: o Vasco precisa de algo maior. Considerada referência em termos de salvação, a campanha do Tricolor em 2009, a essa altura do campeonato, não é mais suficiente para o time de São Januário escapar da queda para a Série B. Amanhã, a equipe treinada por Jorginho entra em campo para enfrentar o Joinville com o risco de ser matematicamente rebaixado. As contas da salvação neste fim de semana não são simples.
- Não vai ter rebaixamento. Vamos para cima de Joinville, Santos e Coritiba. Sabemos que dificultou, mas já estivemos mais longe. Apesar do tempo curto, estamos mais perto do objetivo - disse o técnico Jorginho, sem considerar o risco de queda de 94%, de acordo com o matemático Tristão Garcia.
Para começo de conversa, a diferença de quatro pontos para o Avaí, primeiro time fora da zona, é o dobro da defasagem que o rival das Laranjeiras teve de tirar, a três rodadas do fim do Brasileiro. Nas outras duas vezes em que caiu, em 2008 e 2013, o Vasco chegou à 36ª rodada com a possibilidade de perder que, ainda assim, não corria risco de queda antecipada. Não é o caso este ano.
Fora de casa, contra o Joinville, se perder ou até mesmo empatar, o time da Colina cairá caso o Avaí vença o Fluminense no Espírito Santo e o Figueirense supere a Chapecoense, em Florianópolis. As estatísticas dos três confrontos ajudam a mensurar o drama vascaíno.
No duelo direto com o Joinville, que também luta para não cair, o Vasco possui 50% de vitórias sobre o rival, único resultado que garante a sobrevida da equipe independentemente do que acontecer na rodada. Como visitante, em três jogos, o time carioca teve uma vitória, um empate e uma derrota.
Já o retrospecto do Tricolor contra o Avaí joga a favor do Vasco. Em sete partidas oficiais entre as equipes na história, 71% dos resultados foram vitória ou empate do Fluminense, o que interessa para a chama vascaína se manter acesa.
Por outro lado, a história da partida entre Figueirense e Chapecoense não ajuda tanto o Cruz-maltino. Em 59% das partidas, o time de Florianópolis não venceu, justamente o que o Vasco precisa amanhã.
- É difícil, mas não impossível. Temos contagiado o torcedor, ele ainda acredita - enalteceu Jorginho.
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