Apesar da melhora da defesa, rendimento com Dedé é 16% superior
O astral do Vasco mudou muito. Com a segunda vitória, que deixou o time em segundo lugar com 100% de aproveitamento, a eliminação da Libertadores é página virada. Para esfriar de vez a cabeça, domingo e 2ª feira de folga.
Trabalho em campo só mesmo para Dedé, que não joga desde o dia 3 de abril e hoje reinicia o recondicionamento físico, recuperado do edema ósseo na perna. A previsão é de que volte ao time na 4ª rodada, dia 10, com o Bahia, em Salvador.
Os que se dedicam aos números revelam: com Dedé em campo, o Vasco venceu 10 dos 14 jogos, empatou e perdeu 2, ou seja, 76,2% de aproveitamento. Sem ele, 9 vitórias em 14 jogos, com dois empates e cinco derrotas: 60,4% de aproveitamento.
Mas o técnico Cristóvão Borges, mesmo exaltando as qualidades do zagueiro, diz que é justo reconhecer o bom desempenho de Renato Silva e Rodolfo, que estão correspondendo plenamente, desde que Dedé saiu do time.
Alecsandro, autor do gol que decidiu o jogo de sábado no Canindé, com uma bicicleta em alto estilo, disse ontem na volta ao Rio, que o Vasco é um grupo determinado, capaz de superar as dificuldades sem guardar nenhum ressentimento.