Futebol

Ao comentar caso Neymar, Júnior Baiano cita Edmundo

Zagueiro que jamais levou desaforo para casa, Júnior Baiano nem imagina a reação caso se deparasse com Neymar. Aos 40 anos, com data marcada para iniciar a carreira de técnico, Baiano abusa da sinceridade ao admitir que não aceitaria levar “lambreta” com bola parada.

— Não sei qual seria minha reação. Com certeza, ia dar m... O bicho ia pegar.

Revelado pelo Flamengo, com passagem pelo Vasco e pela seleção, Baiano relembra os duelos com Edmundo, ex-craque do Vasco. Elege o Animal como principal adversário, mas sem jamais faltar respeito:

— Não ia dar mole para ele (Neymar) na bola. O Edmundo foi o jogador com quem mais briguei na vida. Mas falta é falta. Parou, parou. Não tinha canetinha, lençol. Nunca faltou respeito.

Crítico do cai-cai, Júnior Baiano diz que há uma proteção excessiva a aspirantes a craques que se jogam no gramado no primeiro contato físico.

— No meu tempo, atacante era homem, macho. Não ficava se jogando. Era Zico, Romário, Edmundo... Hoje, atacante é mais artista do que jogador. Encosta e cai, se joga. Pelo amor de Deus...

Fonte: Extra