Futebol

Antônio Lopes relembra episódio na final da Libertadores em 1998

O técnico do Vasco, Antônio Lopes, falou sobre alguns temas em entrevista à repórter Fernanda Dedavid, do Torcida RBK. Confira abaixo a transcrição.

SEXTA PASSAGEM PELO VASCO

"Tranqüilo, feliz por ter voltado a trabalhar no Vasco da Gama. Todo mundo sabe das minhas raízes, da boa identificação que tenho com o Vasco. Estou feliz por isso, trabalhando em um lugar que sempre fui muito bem recebido, todos sempre com uma consideração muito grande, com relação à minha pessoa. Vamos lutar, estamos já trabalhando com bastante vontade para que o Vasco da Gama possa agora ter glórias também, volte a ter glórias, vencer e conquistar títulos. É o nosso objetivo".

EPISÓDIOS NA FINAL DA TAÇA LIBERTADORES DA AMÉRICA

"Quando chegamos no Equador para jogar contra o Barcelona, índios estavam na porta do hotel quando saltamos do ônibus para poder adentrar ao hotel. Os índios cantando lá aquelas músicas deles e com incenso também, jogando determinados troços em cima da gente. Aquilo também marcou muito. E quanto chegamos ao estádio também. Eles tinham jogado um pó dentro do nosso vestiário. A equipe teve que ficar do lado de fora. Quando iniciamos a entrar dentro do vestiário, começamos com o olho ardendo. Foi um troço bárbaro, violento. Sem dúvida nenhuma, isso me marcou muito também ".

A tentativa de atrapalhar o Gigante da Colina de nada adiantou. Após vencer o Barcelona por 2 a 0, no dia 12 de agosto de 1998, em São Januário, o Vasco conquistou o título duas semanas depois ao novamente derrotar os equatorianos, por 2 a 1, em Guayaquil.

FREQÜENTADOR ASSÍDUO DE SÃO JANUÁRIO

"Tenho lembrança na década de 50, em que eu era menino, garoto. A minha família toda vascaína, meu pai português e minha mãe também, todos os nove filhos torcedores do Vasco da Gama. Vínhamos para São Januário todo domingo na parte da manhã assistir aos jogos de juvenil. Naquela época não tinha juniores. Tinha o juvenil na parte da manhã, o jogo era às 10h. Víamos o jogo de juvenil e depois ficávamos no clube porque tinha, na parte da tarde, o jogo de aspirante a 1h15min e do profissional às 3h15min. A minha mãe trazia sempre sanduíche, me lembro bem, partia o pão e colocava carne dentro. Era o nosso almoço em São Januário. Passávamos o dia, domingo todo aí. Era a nossa recreação, o nosso lazer de domingo".

Fonte: Vasco Expresso