Antes da 777, Vasco teve contato com 20 investidores
O Vasco fez um processo de busca de investidores pelo mundo até fechar um acordo inicial com o fundo 777 Partners. Como resultado, houve 20 grupos que mostraram interesse na compra da SAF do clube, sendo que dois chegaram a fazer propostas. Esse caminho está descrito no balanço do clube de 2021. Depois, o clube ainda chegou a cinco grupos onde houve discussões mais avançadas.
A parceria inicial entre Vasco e 777 Parterns foi acertada com a compra de 70% da SAF por um investimento de R$ 700 milhões. Para ser concretizado, o acordo depende da aprovação do Conselho Deliberativo que deve votar o contrato em junho.
A diretoria vascaína iniciou em setembro o projeto de clube-empresa do clube. Foi feito um estudo da arrecadação prevista para o clube para os próximos dez anos para embasar o valuation da SAF (a avaliação do preço de mercado). Em novembro e dezembro, o Vasco criou um documento com suas informações principais e começou a mapear investidores.
A KPMG, empresa que presta serviço para o clube, começou a enviar as informações sobre o negócio para 42 potenciais investidores, em um total de 17 países. Desses, 20 demonstraram interesse e fizeram contato com o Vasco.
A partir daí, o clube enviou documentos chamados "info memos". Ali, haviam informações mais detalhadas sobre o Vasco, com dados financeiros e as condições para o negócio.
A agremiação criou algumas premissas para fechar negócio: 1) São Januário não entraria no negócio e continuaria com o clube. A razão era evitar um desgaste político porque isso dificultaria a aprovação da SAF. 2) O clube só negociaria 70% da SAF para que mantivesse o restante para outras revendas possíveis.
Esses dois pontos afastaram alguns dos 20 investidores interessados. Houve quem não entendesse como ia comprar um clube e não ter o estádio onde operava. Também havia grupos que queriam uma compra de percentual de ações maiores do que os 70%.
A partir daí, cinco investidores revelaram-se ainda interessados no Vasco. Fizeram contatos efetivos e conversas com a diretoria do clube. Nessa filtragem, o investidor ou o Vasco entendeu que o negócio não era interessante para ele por algumas das condições ou por preço. Houve quem quisesse apresentar valores menores.
Ao final, de fato, dois grupos apresentaram propostas formais para o Vasco, um deles o 777 Partners e outro em valor similar. O clube não revela qual foi o outro interessado que efetivou uma oferta para os vascaínos - nem foi possível descobrir. Um dos motivos desse outro negócio não ter ido adiante foi que o modelo não necessariamente envolvia ser protagonista no Brasileiro.
E o objetivo do Vasco com a venda é atingir três pontos: 1) reverter o baixo investimento no futebol e transformar o clube em competitivo no brasileiro da Série A 2) contraução dos CTs e 3) redução da dívida. O débito já caiu para em torno de R$ 700 milhões ao final de 2021, dentro do patamar acordado com o 777 Partners.
Esse caminho está descrito no balanço do clube de 2021. Depois, o clube ainda chegou a cinco grupos onde houve discussões mais avançadas.
Fonte: Coluna Rodrigo Mattos - UOLMais lidas
- 2 FV: Vasco teve reuniões com interessados para o lugar da 777 TOP
- 0 Vasco tenta aumentar a capacidade de São Januário TOP
- 3 Nicola: Cenário no Vasco faz Léo preferir deixar o clube no fim da temporada TOP
- 0 Buscando soluções, Paiva pode dar oportunidades para reforços caseiros TOP
- 0 Vasco poderá contar com Jair, Paulinho e Coutinho contra o Internacional TOP
- 0 Citados por Pedrinho rebatem sobre a coletiva TOP
- 3 Julio Brant se posiciona após ser citado por Pedrinho na coletiva TOP
- 4 Reforma de São Januário deve ser adiada para março; motivo
- 0 Existe alguma previsão de receitas futuras no Vasco? Amodeo responde
- 0 Com comissão investigativa, Vasco segue imerso sobre a criação da SAF