Futebol

Ansiedade toma conta de Philippe Coutinho

Muitas crianças no Brasil sonham com um jogo decisivo no Maracanã lotado. Aos 17 anos, Philippe Coutinho vai realizar esse desejo. E a oportunidade é única, já que em junho seu destino será a Itália, após a transferência para a Inter de Milão. O garoto sabe que vai ficar um longo tempo sem disputar um Campeonato Carioca. Por isso, ele quer aproveitar a chance para gravar logo seu nome na história do clube que o revelou.

Coutinho não consegue esconder de ninguém a ansiedade para a partida. Contra o Botafogo, o nervosismo era por ser seu primeiro clássico como profissional. Na ocasião, o garoto brilhou com dois belos gols. O objetivo é repetir o desempenho sábado, avançar para a final da Taça Guanabara e, assim, continuar sonhando com o título estadual.
“Cresci vendo esse tipo de jogo no Maracanã. Já joguei contra o Fluminense pela base, mas é óbvio que não é a mesma coisa. Estou muito ansioso mesmo, mas também estou confiante. É um jogo ideal para provar meu valor. E o fato de estar indo bem me dá ainda mais confiança”, afirmou.

Para amenizar a ansiedade, Coutinho conta com o suporte não só do técnico Vágner Mancini, que conversa quase diariamente com o jogador, como também dos companheiros mais experientes. O jovem confessa que costuma pedir ajuda a Carlos Alberto e Dodô, que além de serem mais velhos, jogam em posições semelhantes.
Outro conselheiro de Coutinho é o goleiro Fernando Prass. O camisa 1 rasga elogios ao garoto e acredita num futuro brilhante do jogador.

“Por ser decisão, muitos acham que é preciso mudar alguma coisa. Mas está tudo fluindo tão bem para ele que uma mudança pode atrapalhar. Se o seu forte é o drible, a habilidade, não há motivo para fazer diferente agora. Tem é que partir para cima mesmo”, disse o goleiro, lembrando que a equipe não pode bobear num jogo tão importante. “É um clássico muito igual. Os dois times vivem bons momentos. Um jogo só decide a vaga na final, então não podemos errar. Tudo de bom que fizemos ficou para trás”

Fonte: O Dia