André Mazzuco exalta reforços: "Dentro do perfil que queríamos"
Na semana que antecedeu a estreia no Brasileiro, o Vasco fechou a contratação de três reforços: o atacante Guilherme Parede, o meia Carlinhos e o lateral-esquerdo Neto Borges. Na véspera do primeiro jogo vascaíno, o ge convidou André Mazzuco, executivo de futebol do clube, a fazer uma breve análise de como o time de Ramon Menezes entra na competição.
Questionado qual é a briga do Vasco no Campeonato Brasileiro, Mazzuco evitou projeções de acordo com posições na tabela, mas prometeu um time "pensando grande". Sua afirmação é pautada no que vem observando de perto do trabalho de Ramon e comissão técnica. A estreia vascaína é contra o Sport, nesta quinta-feira, às 20h (de Brasília), em São Januário.
- O Vasco é um clube que, independentemente do momento, tem que ter mentalidade vencedora e entrar na competição pensando grande seja qual for a competição que estiver participando. E tentar buscar a posição mais alta possível dentro do que a gente puder fazer, produzir e entregar.
- O trabalho tem sido muito bem feito pela comissão do Ramon. Temos conseguido nos organizar melhor fora de campo, deixando o clube um pouquinho mais equilibrado. A perspectiva é sempre positiva. E mais do que nunca: sempre acreditando na qualidade do trabalho. A gente tem focado para desenvolver nosso grupo para brigar por posições mais altas.
Confira as outras respostas de Mazzuco, que exaltou a experiência internacional e a versatilidade de Parede, Carlinhos e Neto Borges:
Em sua opinião e da comissão, as chegadas de Parede, Carlinhos e Neto Borges deixam o Vasco mais encorpado para o Brasileiro?
- As chegadas dos atletas estão dentro perfil que queríamos: são jovens, têm experiência, e os três com experiência fora do país, em outras escolas, o que é importante. Os três têm perfil vencedor e com a mentalidade identificada com o que a gente quer. O Vasco tem que ter isso no seu DNA, seja com as pessoas que são criadas no clube ou com as que vêm de fora.
- É um clube com esse perfil de lutar, buscar e querer vencer. Trouxemos atletas que entendemos que podem se desenvolver ainda mais no clube e entregar aquilo que a gente quer com intensidade e sequência. São atletas que podem agregar muito no processo e se desenvolverem ainda mais dentro do conceito que o Ramon vem trabalhando. Certamente são posições que queríamos encorpar, como você colocou.
As saídas de Raul e Guarín (a ser confirmada por rescisão) enfraquecem o meio. O quanto fazem falta? Ainda pretendem trazer mais nomes para a posição de volante ou os atuais são com quem o Vasco vai até o final do Brasileiro?
- Sobre o Raul, que concluímos: a partir do momento que o jogador externa o desejo de não querer ficar no Vasco, nós não temos outra alternativa que não seja buscar uma operação que faça sentido. Porque a gente precisa de pessoas engajadas no projeto, e é importante que todos estejam no mesmo foco.
- Temos atletas que vão entregar e nos ajudar, como Bruno Gomes, Andrey e agora o Carlinhos, que está chegando. São atletas que se encaixam na ideia de função do Ramon. Outro conceito que estamos trabalhando bastante é a questão da versatilidade, ter jogadores que possam cumprir mais de uma função. Isso é importante para você ter várias possibilidades de ajustar a sua equipe dentro da competição até mesmo com os mesmos jogadores.
- Vamos ter essa tranquilidade para trabalhar junto ao Ramon os atletas que estão chegando e os atletas que a gente já tinha para desenvolver dentro das ideias que a gente pretende. Não podemos pensar em quem sai, mas sim em quem temos e no que podemos de alguma forma repor ou desenvolver mesmo do próprio grupo.
O clube está atento às famosas "oportunidades de mercado", leia-se jogadores livres. Que posições o Vasco deve priorizar nessa busca por contratações?
- Claro que a gente sempre está atento, o campeonato é longo. Estamos dentro das nossas condições de buscar algo na nossa realidade possível. Temos um departamento que faz isso muito bem, que mapeia muito o mercado junto com todas as pessoas envolvidas.
- Desde o José Luis, nosso vice-presidente de futebol, até o próprio presidente participa, mas temos a nossa equipe junto comigo mapeando o mercado. É um trabalho constante, não é pontual. Estamos sempre atentos a possibilidades porque a questão do elenco não é engessada. Às vezes você tem situações que tem que repor ou buscar uma outra situação.
- É um setor que funciona constantemente quando necessário. Mas mais do que nunca: pensamos em desenvolver o trabalho e tirar o máximo de cada um. A comissão técnica tem feito muito bem, a gente está buscando dar toda a estrutura para isso acontecer.
Fonte: ge