Análise: Vasco provou que em São Januário pode enfrentar qualquer adversário
Time carioca vai para cima desde o início, desperdiça muitas chances, dá espaço, mas salva empate com pênalti no fim.
Na hora de divulgar a escalação do Vasco na partida contra o Internacional, sexta-feira, o aplicativo oficial do clube fez questão de frisar: era um time mais ofensivo para a partida em São Januário.
Alberto Valentim abdicou do esquema de três volantes e apostou num 4-2-3-1 padrão. Foi de peito aberto para encarar o Internacional e viu seu time igualar a partida contra o terceiro colocado do Brasileiro por boa parte do jogo, com todas as consequências que esta decisão poderia representar.
A postura ofensiva fez o Vasco empilhar chances - algumas vezes de forma até atabalhoada - e desperdiçá-las da mesma maneira. Às vezes exagerou nas bolas diretas com Maxi, mas teve sua melhor produção ofensiva sob o comando de Valentim.
O problema é que, por mais que crie, o Vasco precisa de muito para marcar. E sofre de cobertor curto: quanto mais ofensivo, mas vulnerável na defesa. O Inter, mais organizado, recuou até demais, mas achou um contra-ataque para abrir o placar.
O empate com Maxi López, de pênalti, no fim, recompensou a ofensividade do Vasco. Mas o jogo deixa lições: Valentim, se mantiver o esquema, deverá assumir os riscos desta ideia com um elenco limitado.
A boa notícia é que, em São Januário, o Vasco provou que pode enfrentar qualquer adversário melhor colocado no Campeonato Brasileiro. Esta dose de confiança será útil numa reta final repleta de rivais duros para a equipe.
Fonte: (ge)