Vasco andou mais uma casa no tabuleiro da evolução; análise
O sentimento do Vasco após o empate em 1 a 1 com o Bahia neste domingo, em jogo válido pela 22ª rodada do Brasileirão, precisa ser de frustração. Qualquer análise por obrigação parte do princípio de que o time comandado por Ramón Díaz perdeu a oportunidade de reduzir para dois pontos a distância para sair da zona do rebaixamento. Ponto.
Dito isso, o Vasco por muito pouco não conseguiu na Arena Fonte Nova a sua primeira vitória de virada na temporada. Bastava Jair ter acertado o pé já no fim do jogo, em lance praticamente na marca do pênalti, por exemplo. A quase virada sobre um rival direto fora de casa é algo notável para uma equipe que até pouco tempo sofria derrotas e derrotas em sequência.
O Vasco andou mais uma casa no tabuleiro da evolução. Se não venceu, o que seria o cenário ideal, ao menos não permitiu que o Bahia abrisse um abismo de oito pontos de diferença.
A estreia tímida de Payet e a boa atuação de Marlon Gomes, que sofreu o pênalti em jogada individual, são as boas notícias que o Vasco traz de volta ao Rio de Janeiro. Duas opções que poderão ser importantes para dar continuidade na reação no campeonato.
O francês foi a campo no segundo tempo visivelmente longo do ritmo ideal de jogo e desperdiçou um contra-ataque nos acréscimos ao segurar demais a bola, mas mesmo assim deu qualidade ao meio de campo e mostrou que pode ajudar. O passe para o gol perdido de Jair foi dele, vale lembrar. Por sua vez, Marlon Gomes aproveitou uma das poucas chances dadas por Ramón Díaz e contribuiu para a mudança de postura do Vasco na etapa complementar.
Deu sono
O Vasco fez um primeiro tempo na Fonte Nova em que praticamente nada dá para ser aproveitado. O próprio Ramón Díaz reconheceu isso na coletiva. "Não jogamos bem no primeiro, estivemos muito mal", disse o argentino.
As exceções foram as apresentações de Paulinho, o homem mais lúcido da equipe e o único que conseguia arrumar alguma coisa numa jogada diferente ou arrancada com a bola; e de Maicon, novamente titular graças a ausência de um jogador (Zé Gabriel) por suspensão. O zagueiro teve sua melhor atuação com a camisa do Vasco.
No mais, o Vasco foi um time sonolento, que não conseguia segurar a bola no ataque e dava espaço de bandeja para o Bahia na frente da sua área. Partidas muito ruins de Serginho e Praxedes, que erraram muito mais do que acertaram enquanto estiveram em campo - não à toa saíram no intervalo. Gabriel Pec, o terceiro a ser substituído para a segunda etapa, também foi pouco acionado.
O Bahia fez 1 a 0 quase nos acréscimos com justiça, o gol marcado por Ademir. O Vasco terminou o primeiro tempo sem uma finalização sequer na direção do gol defendido por Marcos Felipe.
Quase virou
O segundo tempo foi um jogo diferente. Com as entradas de Payet, Marlon Gomes e Sebastián Ferreira, o Vasco passou a ocupar o campo ofensivo com mais frequência e a empurrar o Bahia para trás.
Ferreira fazia companhia a Vegetti dentro da área, mas também saia para dar opção e principalmente ajudava nesse primeiro combate. Não tardou para que o Vasco buscasse o empate: Marlon sofreu pênalti aos 16 minutos numa jogada em que merece todos os méritos. A arbitragem foi a nota negativa do lance, já que Gilberto, que tinha cartão amarelo, deveria ter recebido o segundo.
Com o time mais encaixado, Paulinho brilhou ainda mais e jogou muita bola na Fonte Nova, com direito a jogadas plásticas e muita técnica na definição dos lances. O Bahia assustou em alguns momentos e obrigou Léo Jardim a fazer defesas importantes em cabeçada de Rezende e finalização de Biel. Mais ou menos dos 35 minutos em diante, a trocação foi aberta, com muito espaço para ambas as equipes.
Mas a bola do jogo caiu nos pés de Jair, após desarme de Ferreira dentro de área e passe açucarado de Payet. Além de perder o gol, o volante foi merecidamente expulso pouco depois porque acertou o cotovelo no adversário.
Fonte: ge
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