Reunião no Vasco sobre o futuro do clube teve até provocação; bastidores
Com a sede da Lagoa indisponível, o Conselho Deliberativo do Vasco se reuniu na noite desta terça-feira em clima quente na sala de beneméritos em São Januário. A reunião servia para tratar do plano de recuperação judicial apresentado pela empresa Alvarez & Marsal, contratada pela gestão Pedrinho, mas terminou suspensa depois de discussões generalizadas que envolveram membros da situação e representantes da oposição.
O encontro também marcou a reaparição de Jorge Salgado na política do clube. O ex-presidente, um dos maiores credores em pessoa física do Vasco, mostrou-se contrário à recuperação judicial. Disse que o movimento poderia assustar o mercado, posição que já defendia quando presidia o clube. A reunião foi feita de forma híbrida, com cerca de 40 conselheiros na sala de beneméritos e o restante de forma online.
O plano da Alvarez & Marsal foi apresentado por Patrick Lopes, diretor de Sportainment da companhia. O CEO da SAF do Vasco, Carlos Amodeo, também participou da reunião, mas falou pouco. Houve questionamentos a respeito da transparência do plano, que, na visão de conselheiros, poderia ser mais detalhado.
O material mostrou a conhecida situação preocupante das finanças do Vasco e trouxe exemplos de recuperação em outros clubes de futebol. Mas não tratou, por exemplo, de quantia necessária para executar o plano. E mais importante: de onde vem o dinheiro, se de um novo investidor da SAF ou de empréstimo.
Alguns cálculos feitos por conselheiros na própria reunião citavam R$ 250 milhões necessários para executar o plano, o que não foi comentado diretamente pelo representante da Alvarez & Marsal.
No fim da reunião, quando o presidente da Assembleia Geral, Alan Belaciano, fazia discurso e defendia a recuperação judicial - com observação dos compromissos assumidos até hoje pela gestão Pedrinho -, o caldo entornou. A discussão surgiu quando o ex-candidato Luiz Roberto Leven Siano tomou a palavra para rebater a pauta e criticou o discurso.
Belaciano fez referência considerada provocativa a Leven Siano e a propagada carta de fundo de investimento de US$ 5 bilhões para investir no Vasco na campanha da eleição de 2020. Nesse momento, Leven reagiu, e a discussão inflamou o ambiente, quando o presidente do Conselho Deliberativo, João Riche, preferiu encerrar o encontro em São Januário.
Antes, já havia sido acordado que a diretoria do Vasco deveria enviar arquivos com mais informações ao conselho para melhor entendimento da recuperação judicial e, somente depois, a medida ser colocada em votação em outro dia. A previsão é de que nova reunião para deliberação e votação da aceitação ou não do plano seja realizada até o próximo dia 23 de dezembro.
Fonte: ge
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