Renato Brito diz que Prefeitura teve uma boa impressão sobre projeto de SJ

Representantes do Vasco e da Prefeitura do Rio de Janeiro realizaram a primeira reunião técnica para tratar sobre a reforma de São Januário. Durante o encontro, as partes fizeram uma análise sobre o projeto para fazer possíveis ajustes e definiram prazos para os próximos passos.

O clube tem até junho para protocolar o projeto das obras, mas pode fazer ajustes ao longo do percurso. Nesta quinta-feira, também ficou definido que haverá mais dois encontros: o primeiro com a a equipe técnica, e o segundo com o Conselho Consultivo, responsável por monitorar a implementação e fiscalizar a execução de toda a operação. A intenção é de que as reuniões ocorram na última semana do mês de fevereiro

No encontro, houve uma apresentação do Vasco do projeto em 3D. De acordo com o Vice-Presidente Geral do clube, Renato Brito Neto, o corpo técnico e de arquitetura da Prefeitura teve uma boa impressão sobre o nível de avanço no trabalho de engenharia do projeto.

- Apresentamos o projeto da reforma de São Januário, e a Prefeitura ficou bastante impressionada com os detalhes. Os próximos passos envolvem a apresentação das plantas para dar início à legalização do projeto junto à Prefeitura e à transferência do potencial construtivo, que está em processo e deve ser concretizado entre fevereiro e março.

Pelo lado do Vasco, além do vice-presidente, também participaram Sergio Dias, engenheiro responsável, e Fernando Costa, arquiteto do projeto. A reunião foi conduzida pelo secretário municipal de Esportes, Guilherme Schleder.

- Avançamos bem nos prazos, analisando o projeto do estádio e do entorno. No final do mês, teremos outra reunião mais avançada, onde o Vasco trará atualizações sobre as negociações da venda do potencial construtivo - afirmou Schleder.

Ainda não há uma definição sobre o início das obras do estádio. Recentemente, o clube acertou a venda de um terço (1/3) do potencial construtivo de um total de cerca de mais de R$ 500 milhões da ampla reforma. O primeiro acordo saiu com duas empresas. A diretoria de Pedrinho não tem se manifestado sobre o tema e evita novas previsões - antes, um acordo encaminhado e que não foi finalizado frustrou a diretoria e adiou o início da reforma.