Outros tópicos da entrevista coletiva de Rafael Paiva
Outras declarações de Rafael Paiva:
Condição física do time
- Acho que tem a ver. Para mim, neste sentido é o perfil do jogador. O Inter tem um perfil físico de jogadores potentes e rápidos. Em alguns momentos, a gente interpreta que a outra equipe está melhor. Temos jogadores de jogar com a bola no pé, temos poucos jogadores de profundidade. Optamos pelo Maxime, que é mais de controle. A gente sofre muito na transição. Eu não consigo ver essa disparidade física. Temos um perfil do jogo mais de pé, temos o Payet. Não dá para pedir para o Payet atacar o espaço, para o Vegetti puxar o zagueiro para o Payet correr nas costas. O Piton chegou bem ao fundo. Se você opta por uma coisa, perde outra.
Demora para chegada na coletiva
- A gente estava conversando sobre o jogo, a gente reviu alguns lances. Perdemos tempo conversando sobre o jogo, mas não foi nada demais. Queria vir antes.
Possibilidade de barrar Vegetti?
- A respeito do Vegetti, incomoda demais ele também. Ele teve duas chances de fazer o gol. Aquela bola do tiro de meta do Inter, a gente conseguiu ganhar, o goleiro saiu do gol e ele poderia bater de primeira. Ainda sobrou no Coutinho, que tentou cavar, mas o jogador do Inter tirou na linha. Teve outra bola que quicou e ele chutou por cima. É um jogador experiente, artilheiro da Copa do Brasil, a gente não pode desconsiderar o que fez. É uma liderança, empurra nossa equipe. O Rayan é um menino de 18 anos, às vezes a gente quer colocar responsabilidade gigante nele, de resolver o jogo. Se a gente precisar trocar em algum momento do jogo, a gente pensa nisso. Mas acredito que o Vegetti vai dar a volta por cima e fazer os gols que a gente precisa na fase final.
Mudanças na estrutura
- A gente mudou algumas peças e estrutura. A gente defendeu mais compactado hoje. A gente não conseguiu encaixar a transição de gol. Tivemos umas transições, uma o Vegetti estava impedido, ele tentou chegar finalizando. A gente teve bastante escape pela esquerda, com Leandrinho e Piton. Trouxe o Maxime por dentro. Jogamos com Puma e PH pelo corredor direito. A gente mudou a forma de jogar com os jogadores. Por mais que se coloquem abertos, teve movimento para dentro. Conseguimos fazer coisas diferentes, faltou ser mais mortal, fazer o gol e obrigar o adversário sair. A gente conseguiu usar o corredor esquerdo, conectar algumas bolas para o Vegetti em profundidade. Estamos tentando buscar. Acho pesado achar que só o Vegetti vai fazer o gol. A gente cobra muito deles ter mais jogadores para fazer o gol. Não vamos ficar tranquilos enquanto não buscarmos essa maneira de fazer melhor nos próximos jogos.
Fonte: ge
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